Polícia

Motorista de app é roubado com arma apontada para a cabeça: "Iam me matar"

Os assaltantes ainda obrigaram o motorista a passar todas as senhas dos aplicativos de banco para que os assaltantes pudessem fazer transferências

Foto: Folha Vitória

Um motorista de aplicativo de 32 anos teve o carro e os pertences roubados após ficar 30 minutos sob a mira de uma arma, durante a última sexta-feira (18), na região de Chácara Parreiral, na Serra. 

Em entrevista para a equipe de reportagem da TV Vitória, a vítima, que preferiu não se identificar, contou que havia aceitado uma corrida em José de Anchieta, também no município, com destino a Chácara Parreiral. 

Uma dupla entrou no veículo e conversou com o motorista normalmente durante o percurso. 

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Ao chegar no ponto final da corrida, no entanto, os suspeitos pediram para o motorista entrar em uma rua mais afastada e anunciaram o assalto armados. Ainda segundo a vítima, a dupla fechou os vidros do carro e proferiu ameaças. 

“30 minutos dentro do carro… Eles diziam que iam me matar a todo momento. Também falaram que se eu não colaborasse, iriam me levar para um cativeiro”, contou. 

Os assaltantes ainda obrigaram o motorista a passar todas as senhas dos aplicativos de banco para que os assaltantes pudessem fazer a transferência. 

“Não reagi, passei tudo que tinha para passar. O dinheiro que estava no meu bolso, o dinheiro que estava no banco, eles fizeram várias transferências”. 

Após ser obrigado a sair do carro, a vítima correu até um condomínio próximo para pedir ajuda. Moradores que estavam do lado de fora lanchando auxiliaram o motorista emprestando o celular. 

A vítima conseguiu entrar em contato com a Polícia Civil e passou as primeiras informações. Na sequência, testemunhas ofereceram carona até a delegacia da região.

Carro foi encontrado

O carro foi encontrado dois dias após o crime, porém muito danificado, com janelas quebradas e peças quebradas. O motorista contou ainda não saber como irá financiar o reparo. 

Atualmente, ele não está trabalhando. Devido ao trauma, a vítima também não pensa em voltar a atuar como motorista de aplicativo. 

“Eu estou repensando, minha família ficou muito assustada com a situação, não querem mais. Eu ainda estou um pouco em choque, parece que a ficha não caiu ainda. Agora é esperar, eu ainda não tenho planos”, finalizou. 

Em nota, a Polícia Civil informou que ainda investiga o caso. Nenhum suspeito foi localizado até o momento. 

*Com informações da repórter da TV Vitória / Record TV, Ana Carolini Mota