Polícia

Mulher leva chave de braço do marido, é atacada com faca e pedra e foge em ônibus do Transcol

A comerciária contou, ainda, que o casal está junto há três anos em uma relação conturbada de idas e vindas

Foto: Reprodução TV Vitória

Um marceneiro agrediu a esposa dentro da casa do casal, no bairro Jabour, em Vitória. Além da tortura, ele ainda a feriu com uma faca. A vítima conseguiu fugir e pegou carona em um ônibus. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (18).  

A comerciária está com muitos hematomas no corpo e com um corte em uma das mãos. Ela contou para a polícia que o marido queria que ela explicasse uma marca vermelha que ela tinha nas costas. De acordo com ela, o marceneiro queria que ela confirmasse que uma marca vermelha em suas costas era prova de uma traição.    

“Ele falou que um machucado que eu tinha nas minhas costas era um ‘chupão’. Mas não era. Eu estava na casa dos meus pais, com ele. Ele queria que eu confirmasse, mas não vou assumir algo que eu não fiz”, disse a comerciária. 

A mulher disse que achou que fosse morrer. “Ele tentou me matar com uma ‘chave de braço’. Como eu gritava muito, ele mandava eu parar”.  

Segundo a vítima, ela parou de gritar quando o marido mandou. Ele, então, foi até a cozinha, pegou uma faca e voltou a agredi-la. Os dois entraram em luta corporal. Nesse momento, a faca quebrou. Ela ficou com a lâmina e ele, com o cabo do objeto. “Eu furei a barriga dele e mandei ele abrir o portão pra mim. Ele abriu e eu saí correndo.” 

A comerciária contou que, após isso, conseguiu abrir a porta e sair. Ela correu pelas rua do bairro, sendo perseguida por ele. De acordo com a vítima, pelo caminho, o marceneiro jogava pedras nela. “Se ele me alcançasse, ele iria me matar”, disse ela       

Em certo momento, ela contou que viu um ônibus do Sistema Transcol e, mesmo sem dinheiro,  entrou no coletivo e pediu ajuda ao motorista.  Cerca de dois quilômetros de onde embarcou, ela desceu do ônibus e ligou para a sua família.  

A comerciária contou, ainda, que o casal está junto há três anos, que a relação é conturbada e que, entre idas e vindas, no casamento sempre houve xingamentos e agressões. “Quero distância dele. Ele poderia ter me matado.” 

A vítima foi atendida e passa bem.

Com informações de  Vanuza Santana e Arleson Schneider, da TV Vitória/ RecordTV