Uma mulher de 38 anos se jogou de um carro em movimento para fugir das agressões do namorado, após uma discussão em um bar, em Colina de Laranjeiras, na Serra, na Grande Vitória.
Segundo informações da Polícia Militar, a vítima contou que aceitou o convite para sair com o namorado, após ele insistir por 15 dias, já que o casal estava enfrentando uma crise no relacionamento.
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Eles foram para um bar, localizado no bairro Colina de Laranjeiras. No local, eles conversaram, entretanto, o namorado se incomodou com atitudes da mulher, por exemplo, de levantar para ir ao banheiro. Nesse momento, ela resolveu ir embora.
Segundo o boletim de ocorrência, as agressões verbais começaram no carro. Ela tentou pedir para sair, mas, sem resposta. Em um semáforo, a vítima tentou abrir a porta do veículo para pular, mas o suspeito a segurou pelo braço.
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Em um segundo momento, o homem teve que reduzir um pouco a velocidade para passar em um radar, e, aproveitando isso, a mulher abriu a porta do carro e pulou para fora. O agressor ainda conseguiu pegá-la pelo braço, e ela foi arrastada por alguns metros.
Namorado persegue mulher até em hospital após ela pular de carro
Após conseguir se soltar, a mulher conseguiu pedir ajuda para um casal que estava passando pelo local. Ela foi levada para um hospital particular da Serra.
Enquanto estava na portaria do hospital, o agressor apareceu atrás da vítima. Com a ajuda do segurança, ela conseguiu entrar e o namorado foi barrado. Diante da situação, ela foi transferida para outro hospital.
Os irmãos da vítima foram até a casa do suspeito e o levaram para o Plantão Especializado da Mulher, em Vitória.
Ele foi autuado em flagrante por injúria, stalking e violência psicológica na forma da Lei Maria da Penha.
Após passar por exames do Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.
*Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/ Record TV
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O QUE É O CRIME DE STALKING?
Crime de perseguição que tem como característica a insistência, a impertinência e a habitualidade, desenvolvido por assédio, vigilância ou perseguição.
Para que a perseguição fique caracterizada, é necessário que a vítima sinta um medo ou um abalo emocional substancial.
É um crime que pode afetar homens e mulheres. Não se restringe às situações de violência doméstica e familiar contra a mulher. Pode ocorrer fora das relações de afeto, como entre colegas de trabalho/estudo, empregador/empregado, no meio das celebridades, entre outros casos.
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A pena do crime de perseguição é a de reclusão de seis meses a dois anos, e multa. Todavia, ela é aumentada de metade quando o crime é cometido:
I – contra criança, adolescente ou idoso;
II – contra mulher por razões da condição de sexo feminino (quando o crime envolve violência doméstica ou familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher)
III – quando praticado por 2 (duas) ou mais pessoas ou com o emprego de arma.
A orientação das autoridades para as vítimas de perseguição é nunca ignorar os sinais e fazer o registro de um Boletim de Ocorrência, com o respectivo requerimento de medidas protetivas.
