Polícia

Mulheres poderão usar armas de choque e spray de pimenta para defesa no DF

Elas também terão acesso a um programa de autoproteção, que será incentivado pelo governo, caso os projetos sejam sancionados pelo governador

Foto: Reprodução

As mulheres do Distrito Federal poderão carregar armas de choque e spray de pimenta para defesa pessoal. A medida foi aprovada na quarta-feira (5) na Câmara Legislativa e prevê o uso dos instrumentos para garantir a segurança.

Além disso, elas também terão acesso a um programa de autoproteção, que será incentivado pelo governo, caso os projetos sejam sancionados pelo governador Ibaneis Rocha.

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O que prevê os projetos? 

Spray de pimenta

Segundo o texto aprovado, o spray deve ter concentração máxima de 20% e ser não letal. A venda do produto é restrita às mulheres maiores de 16 anos, desde que autorizada por alguém da família. 

O projeto também prevê que a venda seja feita por farmácias com a apresentação de documento de identidade com foto, não necessitando de receita médica e limitado a duas unidades por pessoa ao mês.

O texto também destaca que os frascos com mais de 50 ml são restritos às Forças Armadas, guardas municipais e órgãos de segurança.

Armas de choque

As armas de choque estão restritas para mulheres maiores de 18 anos, com potência máxima de 10 joules, também não letal. A venda é restrita a uma arma de eletrochoque por pessoa. 

Para adquirir o produto, a mulher precisa ir em uma loja especializada, licenciada para a venda do instrumento, e apresentar documento de identidade com foto, certidão de antecedentes criminais e comprovante de residência no DF.

A mulher também deve realizar um curso de orientação sobre o uso correto da arma, ministrado por instrutores credenciados nos órgãos de Segurança Pública do DF. O curso deve abranger temas como efeitos da arma; precauções e contraindicações; armazenamento e descarte adequados; legislação sobre posse e porte de armas; e noções de defesa pessoal.

Além disso, a mulher deve apresentar laudo de avaliação psicológica atestando sua capacidade para o uso do equipamento.

*Com informações do Portal R7 

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória