“Eu não admito isso. Foi tudo intencionado e arquitetado”. Esse é o desabafo da irmã do policial civil aposentado José Maria Gagno Intra, de 56 anos, assassinado em Vila Velha. Margarida Maria Gagno Intra acredita que o homicídio foi encomendado pela esposa da vítima.
José Maria foi morto a tiros na noite de terça-feira (7), em um bar de Balneário Ponta da Fruta, em Vila Velha. Testemunhas que estavam no local contaram que o policial e a esposa chegaram ao bar e, assim que se aproximaram do suspeito, o homem efetuou os disparos.
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Segundo a Polícia Civil, a esposa foi levada para a delegacia na condição de testemunha e disse que não saberia a motivação do crime. Entretanto, a família não acredita na versão e fala que o assassinato foi planejado para a mulher receber a pensão, que chegaria a R$ 15 mil.
Em entrevista, muito abalada, Margarida mencionou coincidências no crime. Entre elas está a informação de que o principal suspeito de cometer o homicídio, Joberto Gil Cardoso, de 47 anos, saiu do presídio no mesmo dia do homicídio. Além disso, o homem era cunhado do policial morto.
“Ele (o suspeito) saiu da prisão no mesmo dia e ela arquitetou o crime, é muita coincidência. A mulher casou com ele há um mês em meio, pensando em receber o salário dele e os direitos que ele tinha porque visualizou nele uma pessoa vulnerável. Mas ela está na condição de testemunha. Eu não admito isso. Foi tudo intencionado e arquitetado”, disse Margarida.
Mesmo com todos os acontecimentos, Margarida também afirmou que acredita na Justiça. “Espero que ela não nos abandone. Acredito na Justiça porque trabalhei com ela, saí da polícia com honra deles”.
Mulher da vítima foi ouvida como testemunha
Em nota, a Polícia Civil informou que a esposa de José Maria foi levada para a delegacia na condição de testemunha. Ela prestou depoimento e foi liberada.
Conforme informação apurada pela reportagem do Balanço Geral, a mulher disse em depoimento não saber a motivação do crime ou quem seria o executor.
O caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha e detalhes da investigação não serão divulgados.
*Com informações de Paulo Rogério, repórter da TV Vitória/Record
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