Duas mulheres foram vítimas de criminosos dentro de coletivos na última quinta-feira (23), em Vila Velha. Os casos ocorreram em diferentes momentos do dia, porém na mesma localização.
Em entrevista para a TV Vitória/Record TV, a bióloga Ana Flávia Sacchetto e a pensionista Teresinha dos Santos Sales contaram sobre os crimes e o sentimento de insegurança gerado.
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Roubo seguido de agressão
Segundo o relato de Aná Flávia, após a rotina de trabalho a bióloga voltava para casa no período da madrugada em um ônibus vazio. No entanto, ao passar pela Avenida Champanhat, entre o Centro de Vila Velha e a Praia da Costa, foi assaltada e agredida por dois criminosos.
“Não tinha ninguém no ônibus para me ajudar, não tinha um policial. Foi muito fácil, eles pareciam estar acostumados, preferem esse horário mais vazio, com as pessoas chegando cansadas do trabalho”, comentou a bióloga.
Ana Flávia contou que tentou reagir sozinha, mas sofreu agressões e se arrepende. Porém, o sentimento de indignação permanece. “Eles levaram tudo, minha bolsa com documentos, celular, uniforme, chave de casa, cartão de passagem, levaram tudo”.
Ao ver uma viatura passando pelo local, a jovem se jogou na frente do veículo e pediu ajuda. Os militares realizaram uma ronda pela região com a bióloga, mas não encontraram os suspeitos.
Ana Flávia foi levada até a porta de casa pelos policiais, mas precisou ligar para o pai em Jacaraípe, pois os criminosos haviam levado a chave da residência.
Vítima de furto
Outra vítima de suspeitos foi a idosa Teresinha dos Santos Sales. De acordo com a pensionista de 72 anos, é a primeira vez em toda a vida que sofre um crime no coletivo.
Teresinha contou que havia saído de casa, no bairro de Santa Mônica, com o objetivo de ir até a região da Glória comprar itens de viagem. Para realizar o trajeto, a idosa entrou em coletivo lotado e, em determinado momento, foi empurrada por duas mulheres suspeitas.
A idosa suspeitou do crime por ver uma das mulheres carregando uma blusa de frio, apesar do calor que fazia dentro do veículo.
Ao descer do transcol, Teresinha percebeu que a bolsa estava aberta e a carteira havia sumido, juntamente com todos os documentos. “Não tenho mais segurança em andar de ônibus, de ficar em pé”, explicou a idosa.
Prevenção
Em nota, o GVBus, representante das empresas de ônibus, informou que investe em equipamentos e atua em parceria com a polícia para auxiliar na prevenção de crimes nos coletivos.
Além disso, o sindicato afirmou que toda a frota do Sistema Transcol é equipada com câmeras de videomonitoramento e os motoristas são orientados a registrar boletim de ocorrência, como também conduzir a vítima até a delegacia.
*Com informações do repórter da TV Vitória / Record TV, Caio Dias.