Polícia

Abrigo clandestino de idosos é fechado em Itapemirim

A suspeita de 50 anos, responsável pelo local, recebia valores para que os idosos ficassem no abrigo, como Bolsa Família, pensão e Pix

Redação Folha Vitória

Foto: Divulgação

Um abrigo clandestino de idosos, localizado no distrito de Itaipava, em Itapemirim, foi fechado pela polícia nesta quinta-feira (19). No local, havia 11 pacientes, entre idosos, pessoas com deficiência e dependentes químicos. Um inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes praticados por uma suspeita, com idade de 50 anos.

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Ela informou aos policiais que eles eram parentes, e os idosos não relataram maus-tratos, porém as investigações apontaram que ela recebia valores para que os idosos ficassem no local, como Bolsa Família, pensão e Pix. Além disso, ficou constatado que o abrigo funcionava há mais de três anos. Foi instaurado um inquérito policial para apurar os crimes cometidos pela suspeita.

Foto: Divulgação

A ação foi realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), com a participação de servidores da Vigilância Sanitária e das secretarias de Ação Social e Saúde do município, além de profissionais de apoio do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas).

Na terça-feira (17), os policiais receberam a informação da Vigilância Sanitária de Itapemirim, detalhando que possivelmente existia um asilo clandestino no distrito de Itaipava, no município. Eles disseram também que tentaram entrar no local, mas a responsável pelo imóvel não permitiu a entrada.

"Representamos pelo mandado de busca e apreensão e fomos cumpri-lo nesta quinta-feira (19). No local, encontramos idosos, pessoas com deficiência e dependentes químicos. Além disso, neste abrigo havia uma jovem que estava com duas crianças. Ela disse que foi visitar a mãe que era interna e que estava lá há quinze dias", contou o titular da Delegacia Regional de Itapemirim, delegado Djalma Pereira Lemos.

Os pacientes tinham entre 40 e 84 anos. Durante as diligências no local, não ficou constatado maus-tratos, já que todos estavam bem alinhados e havia bastante comida na dispensa. Entretanto, eram os próprios idosos que desempenhavam funções dentro do abrigo, como porteiro, cozinheiro e faxineiro.

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Os internos foram identificados, catalogados e aqueles com famílias identificadas estão reinseridos aos familiares. 

Os idosos sem família identificadas serão levados para um abrigo regular, e os remanescentes para outros locais de acolhimento. 

A Polícia Civil recomenda que quem tiver conhecimento de outras clínicas ou asilos clandestinos que denunciem no Disque-Denúncia 181.

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