Capixaba assassinada em shopping de João Pessoa será enterrada nesta segunda em Vitória
Mayara Barros tinha 37 anos e foi assassinada com três tiros. O suspeito do crime foi preso e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva
A capixaba Mayara Valéria Barros, de 37 anos, que foi assassinada na praça de alimentação de um shopping em João Pessoa, capital da Paraíba, na última sexta-feira (12), será enterrada nesta segunda-feira (15) em Vitória, no Espírito Santo.
De acordo com a família, o sepultamento será às 13 horas, no cemitério de Maruípe. O corpo deve chegar ao estado na própria segunda. Ele está sendo velado em uma central de velórios no bairro de Jaguaribe.
O homem suspeito de atirar em Mayara dentro do Mangabeira Shopping foi preso e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, em audiência de custódia realizada no sábado (13).
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O acusado foi identificado como Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, que foi encaminhado ao presídio do Róger, na capital paraibana.
A principal linha de investigação da polícia, apresentada pelo próprio suspeito após ser preso, é a de que Luiz Carlos atirou contra a mulher após ter sido rejeitado em uma entrevista de emprego.
Suspeito levou cerca de 50 munições para o shopping
Durante o crime no shopping, o suspeito fez duas pessoas reféns e a polícia teve que abrir negociação com ele, até que Luiz Carlos se entregou.
De acordo com apurações da polícia, o atirador levou quase 50 munições de bala de fogo para o Mangabeira Shopping. Mayara levou três tiros: coxa, tórax e abdômen.
O homem será indiciado por homicídio consumado, com agravante de motivo fútil, tentativa de homicídio contra policiais e posse ilegal de arma de fogo, segundo o delegado do caso, André Macêdo.
Entenda o caso
De acordo com informações iniciais, o alvo do atirador seria inicialmente o dono do restaurante. O empresário foi abordado quando conversava com a capixaba, mas conseguiu se esquivar do disparo.
No entanto, Mayara acabou atingida. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Família não aceita versão do atirador
Em entrevista ao Folha Vitória, a irmão de Mayara, Nathalia Barros Ramalho Lemos, afirmou que o crime foi premeditado.
De acordo com ela, a hipótese de o atirador ter sido rejeitado pela irmã em uma entrevista de emprego é falsa e que o homem teria sido contratado por alguém.
"Essa notícia de entrevista, isso é mentira. Isso nunca aconteceu. Nunca existiu essa entrevista. Isso foi um crime premeditado. Ela não conhecia, ela nunca viu ele na vida", contou.
Nathalia disse que chegou a morar com Mayara por seis anos na Paraíba, mas voltou para o Espírito Santo. Atualmente, a vítima vivia com o marido e uma filha no Nordeste do país.
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