Casal é preso suspeito de matar garota de programa no ES e fugir para SP
Segundo a ´Polícia Civil, o casal usou os cartões bancários da vítima para fazer compras e depois a matou a facadas em Marataízes
Um homem de 39 anos e uma mulher, de 32, foram presos suspeitos de matarem a facadas uma garota de programa na cidade de Marataízes, na região Sul do Espírito Santo. A vítima foi identificada como Juliana Santos de Carvalho, morta em 21 de novembro de 2024.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a motivação do crime seria uma briga entre Juliana com a suspeita, que também é garota de programa. As duas haviam trabalhado juntas em outra ocasião.
Leia também:
> BME apreende drogas e prende suspeito em Vila Velha
> Engenheiro é assassinado em Linhares e polícia investiga latrocínio
> Briga de família no Réveillon termina com 2 presos em Vila Velha
Ainda segundo a Polícia Civil, o casal suspeito passou o dia do crime na casa de Juliana, em Guarapari, onde utilizou os cartões bancários da vítima para fazer compras em um supermercado.
Durante a noite, porém, os dois seguiram com a vítima até a Lagoa do Siri, em Marataízes, onde Juliana foi morta com quatro golpes de faca.
Depois, o casal fugiu para a cidade de Limeira, em São Paulo, e voltou pouco mais de um mês após o assassinato. Foi quando o veículo em que os dois estavam foi abordado por policiais militares na cidade de Bom Jesus do Norte, com auxílio do Cerco Inteligente do governo do Estado.
De acordo com o titular da Delegacia de Marataízes, delegado Thiago Viana, a suspeita também era garota de programa e já teria trabalhado com a vítima em outra ocasião.
“A motivação ainda está sendo investigada, mas indícios apontam para uma briga anterior entre a vítima e um dos suspeitos, ocorrida cerca de um mês antes. Ambas trabalhavam como garotas de programa, o que pode ter contribuído para o desentendimento”, explicou o delegado.
Os detidos foram encaminhados à Delegacia de Plantão Regional de Alegre para os procedimentos legais e, posteriormente, transferidos ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça enquanto as investigações prosseguem.