Polícia

Ex-funcionário é suspeito de aplicar golpe milionário em empresa de Viana

O suspeito trabalhava como comprador em uma empresa de transportes localizada no município

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução/TV Vitória

Um homem de 27 anos identificado como Fredson Gomes Filho Ferraz é procurado pela polícia, suspeito de ter aplicado um golpe de mais de R$ 2 milhões em uma empresa que trabalhava, em Viana. 

O suspeito trabalhava como comprador em uma empresa de transportes localizada no município. Ele foi demitido em 2024 e logo depois o esquema milionário foi descoberto. 

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Segundo o delegado Aeliston de Azevedo, responsável pela investigação, o suspeito foi demitido por aplicar outro golpe na empresa. 

"Foi mandado embora porque ele estava desviando material de construção da empresa, ao invés de comprar para a empresa, comprava para fins próprios", relatou. 

Após a demissão, a empresa onde Fredson trabalhava deu início a uma pesquisa no histórico do ex-funcionário, e constatou que durante o ano de 2023 até julho de 2024 foram desviados mais de 850 pneus para caminhões, que foram revendidos para receptadores na Serra. 

Segundo o delegado, os produtos eram entregues ao suspeito e comparsas na própria empresa, sem que apresentassem nenhum tipo de identificação aos responsáveis. 

"Essas pessoas não tinham cadastro dentro da empresa ou funcional, chegavam lá de chinelo, de bermuda, de camiseta, era vendido para eles de foram aleatória", afirmou.  

Além da venda de pneus, o esquema também incluía a emissão de notas fiscais falsas para uma empresa fantasma, que teria recebido R$ 140 mil em peças inexistentes. 

"Ele fez essa empresa de fachada para poder vender peças e acessórios de veículos que não existiam e nunca foram entregues na empresa", explicou o delegado. 

Segundo o delegado, o suspeito contava com a ajuda de pelo menos mais 10 pessoas para cometer o crime. Fredson já teve a prisão decretada e os demais envolvidos já foram identificados e são investigados. 

Eles poderão responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

*Com informações da repórter Larissa Barcelos, da TV Vitória/Record