Família de engenheiro morto em Linhares não acredita em latrocínio
Jackson Bohnen de Oliveira foi encontrado morto em uma área de vegetação em Pontal do Ipiranga
A família do engenheiro Jackson Bohnen de Oliveira, de 39 anos, que foi assassinado na última terça-feira (31), em Linhares, não acredita que o crime tenho sido um latrocínio.
Jackson era engenheiro, estava solteiro e morava em São Mateus. Familiares deles contaram que no dia 31 de dezembro, após o almoço, ele chegou a avisar que iria com alguns amigos ao balneário de Pontal do Ipiranga para passar a virada de ano, mas, não deu notícias após isso.
LEIA TAMBÉM:
Adolescente é detido em ônibus ao trazer crack do Rio de Janeiro para o ES
VÍDEO | Violência na Serra: irmãos denunciam agressões de PMs
Dois homens são encontrados mortos dentro de casa em sítio no ES
"Era uma pessoa muito calma, nunca se envolveu em briga. Estava vivendo o melhor da vida dele", disse uma familiar.
Os familiares e amigos de Jackson só descobriram que ele havia morrido na manhã de quarta-feira (1°), quando algumas pessoas encontraram o engenheiro morto em uma área de vegetação, com marcas de violência.
"Ele tinha programado de passar a virada no Pontal com uma família que a gente não conhece. Eles contaram para a gente que quando deu 22 horas, eles voltaram pra casa, mas Jackson ficou no local. Porém, depois disso, a gente só recebeu a notícia de que ele morreu por volta de 7:38, segundo a polícia".
A família contou que conversou com as pessoas que estiveram com Jackson na viagem. Elas disseram que, por volta das 22 horas de terça-feira (31), último dia de 2024, os amigos decidiram voltar para casa, mas Jackson optou por permanecer no local.
"A gente sabe que foi uma morte muito violenta e brutal. Foi um crime de muito ódio", disse uma parente de Jackson.
A Polícia Civil informou que está tratando o caso como latrocínio, que é roubo seguido de morte, mas, para a família, não foi isso que aconteceu. Ninguém foi detido até o momento.
"A gente espera que a polícia não considere o crime como latrocínio, pois o carro dele foi encontrado próximo ao local que passou a virada de ano. No carro foram encontrados, cordão, celular, chave de carro. Então, não pode ser latrocínio sendo que nada foi levado", afirmou a mulher
O corpo do engenheiro foi enterrado na quinta-feira (2). A família procura por respostas para as dúvidas que ficaram sobre o crime.
*Com informações da repórter Larissa Barcelos, da TV Vitória/Record