A Polícia Civil investiga dois casos de agressão que ocorreram no ônibus que faz a linha 509 do sistema Transcol. O coletivo faz o trajeto que liga o Terminal de Carapina, na Serra, ao Terminal de Campo Grande, em Cariacica.
De acordo com o delegado André Luiz Landeira, que está à frente das investigações, a polícia suspeita que o mesmo agressor tenha agido nas duas situações. O último caso aconteceu na última segunda-feira (03). A vítima, o nutricionista Walace Luiz Herbst, precisou ser hospitalizado após a série de agressões que sofreu dentro do coletivo.
O nutricionista relatou que seguia para o trabalho no momento em que foi surpreendido pelos ataques do agressor. De acordo com o relato da vítima, ele chegou a pensar que o ônibus tinha se envolvido em algum acidente, no momento em que foi agredido. Por conta do ocorrido, Walace está afastado do trabalho.
O outro caso aconteceu no final de Janeiro. A professora Valdirene Freitas Coco sofreu traumatismo craniano leve, devido às agressões. A mulher relatou que estava prestes a descer do coletivo. Além do trauma na cabeça, a vítima teve um corte no rosto e precisou levar pontos.
Segundo o relato das vítimas, o agressor tem as mesmas características em ambos os casos. Por isso, de acordo com o delegado André Landeira, titular da delegacia de Campo Grande, os inquéritos foram abertos na unidade, para saber se trata-se do mesmo agressor. Mas o delegado adianta que é grande a possibilidade de ser o mesmo suspeito.
De acordo com as características relatadas pelas vítimas, o agressor é um homem alto, negro e magro. Nenhum suspeito de cometer os crimes foi localizado. A Polícia Civil informou, por meio de nota, que solicitou as imagens das câmeras de segurança dos coletivos, para tentar identificar o suspeito e saber se trata-se da mesma pessoa nos dois casos.
Com informações da repórter Vanuza Santana, da TV Vitória/ Record TV.