Morte de sargento: polícia investiga se adolescente assumiu culpa para livrar atirador da prisão
Após ser apreendido, o adolescente de 17 anos confessou que atirou e entregou, além da arma que seria do sargento, outro revólver usado para matar o policial
A Polícia Civil investiga se o adolescente de 17 anos que se entregou e confessou participação no assassinato do sargento da Polícia Militar, Marco Antonio Romania, realmente tem relação com o crime ou foi usado apenas como "escudo" para proteger o verdadeiro atirador.
No sábado (19), a família procurou a polícia dizendo que o adolescente se entregaria. Após ser apreendido, ele confessou que atirou e entregou, além da arma que seria do sargento, outro revólver usado para matar o policial, que passará por balística.
Em coletiva na manhã desta segunda-feira (21), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, afirmou que tudo indica que foi um latrocínio, e não uma execução.
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Segundo as informações obtidas pela polícia, no dia em que o sargento foi morto, o motorista preso na noite de sexta-feira (18), e outros quatro criminosos, foram até uma distribuidora em Cariacica para roubar, mas ela estava fechada. Diante disso, eles voltaram e pararam para roubar o bar em Joana D'Arc, onde estava o policial.
Além de levar os criminosos para cometer os roubos, o motorista também deu fuga após o crime. Segundo a polícia, o homem é usuário de drogas e trabalhou como motorista por aplicativo até 2018, mas agora trabalha apenas para o tráfico.
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Sargento foi assassinado com três tiros
O sargento foi executado na noite da última quarta, quando assistia a uma partida de futebol em um bar, localizado no bairro Joana Darc, em Vitória. Ele foi atingido por três disparos: um na cabeça, um no pescoço e um na nuca.
Na noite da última sexta-feira (18), o primeiro suspeito de participar da morte do sargento foi preso. Ele foi localizado em Itararé, na Capital, após passar pelo Cerco Inteligente de Segurança da prefeitura de Vitória.
O suspeito estava dirigindo o veículo que deu fuga para os criminosos no dia do ocorrido. Após a prisão, ele foi levado até a Divisão Patrimonial da Polícia Civil.
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Segundo o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Alexandre Ramalho, as investigações começaram imediatamente após o crime. A princípio, o caso é tratado como latrocínio, mas nenhuma hipótese está descartada.
"Ele era um policial militar de muito valor. A princípio está sendo tratado como latrocínio. Aquele era um estabelecimento humilde e reúne moradores do local. O sargento estava ali com amigos e os suspeitos chegaram com pistolas. O sargento foi levado para a dispensa e, em fração de segundos, eles promovem três disparos. Não levam nada do estabelecimento, mas levaram a arma do sargento. É uma covardia", disse Ramalho.
Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Suellen Araújo.
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