Polícia

Empresário de Colatina enviava cocaína para Europa por empresa de exportação de café

Durante a operação da Polícia Federal, foram cumpridos cinco mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em cinco estados brasileiros

Foto: Divulgação Polícia Federal

Cinco membros de uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas foram presos pela Polícia Federal durante uma operação realizada na manhã desta terça-feira (14) em vários estados. Um dos suspeitos foi preso em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo.

O homem, segundo a polícia, era um empresário que mandava drogas para a Europa por meio de uma empresa de exportação de café. A identidade do empresário não foi divuilgada.

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Os alvos da operação, de acordo com a Polícia Federal, viviam com um padrão elevado de vida, com motos de luxo, carros importados e imóveis confortáveis. Além do Espírito Santo, a Operação Chapa Branca também foram cumpridos mandados de prisão em São Paulo, Santa Catarina, `Paraná e Pernambuco.

A investigação sobre a organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas começou em 2021 quando a Polícia Civil apreendeu 350 quilos de cocaína em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. Na ocasião, um ex-policial militar foi preso.

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Na casa do suspeito, preso em Colatina nesta terça-feira, foram encontradas duas armas, carregadores e munições. O empresário seria membro de uma quadrilha liderada pelo ex-policial militar Sérgio Roberto de Carvalho. 

Major Carvalho, como ele é internacionalmente conhecido, é considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo. Apelidado de "Escobar Brasileiro", ele foi preso no ano passado na Hungria.

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De acordo com as investigações, mesmo atrás das grades e em outro país, Major Carvalho continuava controlando as ações criminosas em solo nacional. Por isso, a Polícia Federal contou com ajuda de outras instituições para apreender dinheiro e bens da facção.

"Com a operação de hoje conseguimos apreender muitos veículos de luxo, embarcações, celulares, armas e valores que se prestam a descapitalizar a organização criminosa. É uma estratégia para evitar que a organização criminosa, mesmo depois de ter os seus membros presos, continuem atuando", destacou o superintendente da Polícia Federal no Estado, delegado Eugênio Ricas.

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Ao todo, durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal, os portos capixabas são atualmente uma rota importante para traficantes que enviam drogas para outros países. Por isso, a operação segue em andamento e novos desdobramentos podem localizar e prender outros suspeitos.

*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV.