Polícia

Padrasto de menina que engravidou após “usar toalha” é preso no ES

A menina tem 12 anos e deu à luz em dezembro do ano passado. O homem será indiciado por estupro de vulnerável qualificado

Foto: Prefeitura de Mimoso do Sul

O homem de 41 anos, suspeito de ter engravidado da enteada de 12 anos, foi preso pela Polícia Civil durante a manhã desta terça-feira (20), localidade de Rio Preto, no município de Mimoso do Sul, na região Sul do Espírito Santo.

O caso gerou repercussão após a mãe da menina ter alegado à polícia que a filha engravidou após usar a toalha do padrasto. À polícia, o suspeito também apresentou o mesmo argumento.

Segundo a Polícia Civil, o homem será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável qualificado. A pena deve ser aumentada pelo fato dele ser padrasto da vítima. Ele foi preso em casa.

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O delegado Daniel Correia, do Núcleo Especializado de Atendimento a Mulher de Mimoso do Sul, explicou que a investigação foi feita com extrema cautela e sigilo. 

“Isso ocorreu para preservar as provas do crime e, principalmente, a intimidade da vítima desse objeto crime”, afirmou, conforme informações passadas pela polícia. 

A polícia disse, também em nota encaminhada à reportagem, que após “o autor do crime ter alegado que a causa da gravidez seria o fato da adolescente utilizar suas roupas íntimas, o fato (foi) rechaçado pela investigação”.

O delegado esclareceu, segundo informações da Polícia Civil, que as provas não deixam nenhuma dúvida em relação à autoria. “Ressaltando, inclusive, que o neonato foi submetido a teste de DNA, oportunidade em que foi confirmada a paternidade”, diz a nota. 

O homem foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Xuri, onde permanece à disposição da Justiça. A polícia informou que a mãe da criança chegou a ser investigada, mas não teve participação no crime. 

Bebê nasceu em dezembro 

A polícia soube do caso no dia 24 de dezembro do ano passado, quando a menina deu à luz um bebê e foi levada para o Hospital Apóstolo Pedro, em Mimoso do Sul. 

A Polícia Militar foi chamada pela própria equipe do hospital. No local, os policiais foram informados que a adolescente chegou ainda com o bebê ligado a ela pelo cordal umbilical, e estava acompanhada da mãe e do padrasto.

Ao questionar a mãe e o padrasto sobre a gestação, a mulher alegou que a filha engravidou após ter usado uma toalha do padrasto e disse ainda que a adolescente também tinha o costume de usar cuecas dele.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória