Mãe diz que Jane Cherubim queria terminar namoro, mas suspeito não aceitava
Maria Cherobim conversou, com exclusividade, com a equipe de jornalismo da TV Vitória e falou também sobre a recuperação da filha no hospital
Antes mesmo de ser violentamente espancada, na madrugada da última segunda-feira (04), em Dores do Rio Preto, na região do Caparaó, a vendedora Jane Cherubim, de 36 anos, já pensava em terminar o relacionamento com o namorado, Jonas Guimarães do Amaral Neto, principal suspeito do crime. A afirmação é da mãe de Jane, Maria Cherobim, que atendeu com exclusividade a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV na tarde desta quinta-feira (07).
A mãe da vítima conta que Jonas não aceitava o fim do relacionamento e, por isso, cometeu as agressões contra a filha. "Ela não queria ele. Ela estava tentando sair dele, mas ele não estava aceitando. E o que ele foi fazer né? Porque não aceitou a separação. Ela falava: mãe, estou tentando sair dele, mas não estou conseguindo'", relatou.
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Jane está internada desde segunda-feira na Casa de Caridade de Carangola, em Minas Gerais, município localizado próximo à divisa com o Espírito Santo. Desde então, dona Maria, que mora no município vizinho de Espera Feliz, acompanha de perto a recuperação da filha no hospital e conta que ela vem se recuperando bem dos ferimentos. Segundo ela, a vendedora já consegue abrir os olhos, conversar, se alimentar e até já voltou a sorrir.
"Deus devolveu as vistas a ela. Nós estávamos muito preocupados, porque estava muito inchado. Mas ela já está enxergando, está tudo bem com o olhinho dela. Foi a maior felicidade da minha vida ter ela de volta, graças a Deus. É muito emocionante. Estou feliz da vida de ver ela bem. Ela estava praticamente morta né? Toda ensanguentada. Graças a Deus está tudo bem com ela e, se Deus quiser, sábado ela está aí com nós", comemorou.
Dona Maria lembra com emoção o momento em que a filha disse estar conseguindo enxergar novamente. "Eu estava limpando o olhinho dela e ela olhou e falou: 'mãe, eu estou te vendo'. Foi a maior alegria, começamos a chorar. Aí ela olhou para minha sobrinha e falou: 'Cátia, eu estou vendo o seu olhinho verdinho'. Nossa, aí nós caímos tudo no choro. Ela é tudo pra mim, uma pedrinha preciosa".
No entanto, recuperar a visão foi doloroso para Jane no momento em que ela se viu no espelho pela primeira vez após as agressões. "Quando ela olhou no espelho ela falou: 'mãe, o que ele fez comigo?'. Aí foi difícil. Eu abracei ela, levei ela pro quarto. Ela chorou muito e eu fui confortando ela: 'minha filha, não pode chorar por causa disso, porque Deus te devolveu a vida", lembra dona Maria.
Com informações da repórter Camila Ferreira, da TV Vitória/Record TV
