Justiça nega pedido de soltura da mãe investigada pela morte do filho em Vila Velha
Os desembargadores entenderam que a prisão de Jeorgia Karolina ainda é necessária para a garantia da ordem pública; a defesa diz que vai recorrer
A mãe de Jorge Teixeira da Silva, morto em julho do ano passado, vai continuar presa aguardando o julgamento. A Justiça negou o habeas corpus que havia sido solicitado pela defesa de Jeorgia Karolina Teixeira da Silva.
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A mulher e o companheiro, Maycom Milagre da Cruz, são investigados por homicídio, estupro de vulnerável e tortura do próprio filho, que na época, tinha apenas 2 anos.
Na ocasião, criança foi atendida em um hospital por conta de um suposta pneumonia. A equipe médica, no entanto, identificou sinais de um possível abuso sexual. O menino não resistiu e morreu um dia após ser internado. Desde então, a Polícia Civil investiga os pais da criança.
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Na nova decisão, os desembargadores entenderam que a prisão de Jeorgia ainda é necessária para a garantia da ordem pública.
"O próximo passado da defesa é analisar a decisão, que no nosso entendimento existe uma omissão. Ela vai ser atacada pela via recursal adequada, em que a gente solicita que o Tribunal se manifeste sobre o ponto que ficou obscuro e, eventualmente, caso seja necessário, podemos levar o caso para Brasília, recorrendo ao STJ e ao STF", afirmou a defesa de Jeorgia, o advogado Carlos Bermudes.
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A próxima audiência será em maio, onde serão ouvidas as testemunhas, médicos, familiares e os próprios acusados.
*Com informações da TV Vitória/Record TV.