Polícia

"Meu filho nunca andou armado", diz mãe de motoboy morto ao separar briga

Pedro Henrique Nascimento da Silva, 20 anos, morreu após ser esfaqueado em uma briga com a madrasta da namorada, em Nova Rosa da Penha, Cariacica

Foto: Montagem / Folha Vitória

Roberta Nascimento, mãe do motoboy Pedro Henrique Nascimento da Silva, 20 anos, morto após ser esfaqueado em uma briga com a madrasta da namorada, em Nova Rosa da Penha, Cariacica, no último 24 de fevereiro, contestou a versão da advogada da suspeita de que o rapaz estivesse armado no momento do crime. 

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Segundo ela, o filho nunca andou armado e jamais teve envolvimento com qualquer tipo de atividade criminosa. Ela relata ainda que Pedro Henrique sempre reclamava das ameaças que a suspeita fazia contra ele, a namorada e os dois filhos gêmeos do casal. 

"Meu filho nunca andou armado, nunca teve envolvimento com tráfico de drogas. Ele era medroso! No momento da confusão, para se defender, ele pode sim ter dito algumas palavras, ter dado um empurrão, mas para se defender", disse. 

Ainda de acordo com Roberta, a suspeita e o marido dela sempre brigavam por conta do consumo abusivo de álcool e drogas, o que sempre acabava por respingar em Pedro Henrique, na namorada e nos filhos dos dois. 

"Ele sempre reclamava que ela passava na rua e ameaçava os dois, dizia que ia matar ele, matar os filhos dele. Dizia que tinham problemas porque o marido era um drogado e ela uma desequilibrada". 

No dia do crime, Pedro Henrique tentou separar uma briga do casal, que estava bastante alterado, segundo a própria namorada do motoboy. Ainda de acordo com ela, ele não deu ouvidos às súplicas para que não se envolvesse na confusão e acabou esfaqueado no pescoço. 

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Roberta pede ainda por justiça e para que a suspeita pague pelo crime que tirou a vida do filho. 

"Esta mulher precisa pagar pelo que ela fez. Ela não é mãe, como uma pessoa tem coragem de pegar uma arma branca e tirar a vida de um inocente, de um pai? Se eu te disser que desejo a morte dela, isso é mentira, mas ela tem que pagar", finalizou. 

*Com informações da repórter Nathália Munhão, da TV Vitória/Rede Record 

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