Água de cemitério é vendida como mineral e revolta moradores: “Piscina apocalíptica”
Esquema criminoso envolvia o envase e a venda de água retirada de uma piscina ao lado do cemitério de Inhaúma, na zona Norte do Rio de Janeiro
A polícia desmantelou um esquema criminoso que envolvia o envase e a venda de água retirada de uma piscina ao lado do cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O produto adulterado era vendida como se fosse água mineral e estava sendo comercializado de forma ilegal em diversas comunidades próximas ao local do crime.
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Após operação policial, várias garrafas contendo a água falsamente rotulada como mineral foram apreendidas e levadas para a delegacia. Durante a ação, um suspeito menor de idade foi apreendido pelas autoridades.
Além das garrafas adulteradas, a polícia encontrou diversos equipamentos suspeitos na residência, incluindo um rádio transmissor, roupas camufladas e uma granada, o que levantou mais suspeitas sobre as atividades ilegais associadas ao local.
CASO MARAJÓ: VEJA RELATO DE ABUSO NA ILHA DENUNCIADA EM VÍDEO DE CANTORA: "CRIANÇAS SÃO FORÇADAS"
Uma reportagem exibida no Domingo Espetacular no dia 25 de fevereiro deu o que falar. O jornalista Roberto Cabrini viajou até a Ilha do Marajó, no Pará, e conversou com os moradores da região sobre os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.
“É normal os pais entregarem os filhos abaixo da idade, aos 14, 15 anos, nas mãos de homens mais velhos, de 40. Aqui isso é normal. […] As crianças são forçadas a muitas coisas aqui”, disse Evelyn Gonçalves, moradora da ilha.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou à reportagem que iniciará uma investigação sobre a possível existência de uma rede de desinformação relacionada à ilha.
Jorge Messias, advogado-geral, ainda reforçou que o governo federal está comprometido em apurar denúncias sérias de tráfico humano e exploração sexual em todo o território brasileiro.
VÍDEO DA ILHA DO MARAJÓ: VEJA REPORTAGEM COMPLETA DE ROBERTO CABRINI NA RECORD
VEJA COMO ACONTECEU A DENÚNCIA SOBRE A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS NA ILHA DO MARAJÓ
Durante a semifinal do Dom Reality – primeiro reality show gospel do Brasil – no dia 16 de fevereiro, a cantora Aymeê emocionou a plateia ao interpretar sua música “Evangelho de Fariseus”, dedicada à Ilha do Marajó, no Pará.
Em sua apresentação, ela compartilhou de maneira franca e corajosa a situação de exploração sexual infantil que assola a região.
Na letra da canção, ela não hesitou em criticar a postura de líderes religiosos diante dos acontecimentos na ilha. “Enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da Grande Seara”, cantou Aymeê.
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Após terminar a música, a cantora revelou um fato ainda mais comovente: crianças na Ilha do Marajó chegam a se prostituir por R$ 5 para os turistas que visitam a região.
Os jurados, ao final da apresentação, reconheceram não apenas o talento de Aymeê, mas também a relevância do tema abordado em sua música. Um deles ainda comentou: “O que você tem para falar, muita gente não vai querer ouvir”.
ILHA DO MARAJÓ: VÍDEO MOSTRA SITUAÇÃO DE EXPLORAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO
Após a música “Evangelho de Fariseus” de Aymeê viralizar, a situação precária na Ilha do Marajó voltou a ser tema de debate nas redes sociais.
Uma reportagem realizada pela Record em 2017 expôs a triste realidade da exploração infantil na Ilha do Marajó.
O vídeo abaixo retrata a condição de extrema pobreza que tem levado crianças e adolescentes a serem explorados sexualmente em troca de necessidades básicas, como dinheiro, comida e até mesmo óleo diesel, considerado um recurso valioso na região conhecida como “ouro negro”.
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Imagens capturadas durante uma operação policial mostram cinco meninas correndo atrás de um barco repleto de caminhões, onde estão os motoristas que frequentemente oferecem recursos financeiros e materiais em troca de favores sexuais. Veja:
CASO MARAJÓ: VEJA QUEM É AYMEÊ, CANTORA QUE DENUNCIOU ABUSO DE CRIANÇAS NA ILHA
A internet parou depois da cantora e compositora gospel Aymeê interpretar uma música autoral para alertar sobre a exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó, no Pará, durante a semifinal do programa Dom Reality, primeiro reality show gospel do Brasil.
Ela cantou “Evangelho de Fariseus” no dia 16 de fevereiro e emocionou o público, além de viralizar na internet criando debates sobre a situação na região.
Muitos influenciadores entraram no assunto e ajudaram a compartilhar a apresentação de Aymeê após o alerta.
“Marajó é uma ilha a alguns minutos de Belém, minha terra. E lá tem muito tráfico de órgãos. Lá é normal isso”, revelou a jovem durante o programa.
A artista ainda acrescentou que “Marajó é muito turístico, e as famílias lá são muito carentes. As criancinhas de 6 e 7 anos saem numa canoa e se prostituem no barco por R$ 5”.
ASSISTA À APRESENTAÇÃO DE AYMEÊ SOBRE A ILHA DO MARAJÓ NO DOM REALITY:
Após a onda de repercussões, Aymeê ficou mais conhecida e atualmente, já acumula mais de um milhão de seguidores em suas redes sociais.