Começa nesta segunda-feira (18), o julgamento de Edmar Silva Rodrigues Júnior, que ficou conhecido como “maníaco da tesoura”. Ele é acusado de cometer ao menos seis assassinatos e uma tentativa de homicídio, em dezembro de 2010.
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De acordo com a acusação, Edmar tinha como alvo prostitutas e usuárias de drogas. Os crimes foram cometidos na Serra e, na época de sua prisão, o réu confessou a autoria.
Como agia o “maníaco da tesoura”?
Edmar foi preso em dezembro de 2010. Na época, ele era agente penitenciário e, de acordo com a polícia, teria confessado ter cometido os crimes para combater o tráfico de drogas e a prostituição.
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Em sua confissão, o acusado disse à Polícia Civil que, para executar as vítimas, usava faca, tesoura e camisas da Swat, boné e boina da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Ele contou que abordava as mulheres se passando por policial.
A polícia conseguiu chegar até o acusado por meio de um carro encontrado no bairro Jardim Limoeiro, na Serra. Moradores do bairro e uma das vítimas, que conseguiu sobreviver ao ataque de Edmar, ajudaram a identificar a placa do veículo.
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O que diz a defesa?
A defesa de Edmar disse que conseguiu identificar muitas inconsistências nos laudos cadavéricos e nas demais provas trazidas ao processo, o que tornam as provas extremamente frágeis.
“A defesa tentou refutar as acusações, no entanto, houve algumas negativas que impediram a desmistificação de tais alegações. O réu nega veementemente que tenha praticado os homicídios que lhes estão sendo imputados no que se refere ao encontro das ossadas. Tanto é que assume a autoria de uma tentativa de homicídio a qual foi condenado”, disse.