Ciclista é atropelada e morre na Praia de Camburi e motorista é detida pela PM
Acidente aconteceu na altura do Clube dos Oficiais, no sentido Jardim Camburi; agentes da Polícia Militar, da Polícia Civil e ambulância do Samu estão no local
Uma ciclista, identificada como Luisa Lopes, modelo e passista da escola de samba Jucutuquara, foi morta após ser atingida por um carro de passeio na avenida Dante Micheline, na orla da Praia de Camburi, em Vitória, na noite de Sexta-Feira da Paixão (15).
As informações são da repórter Alice Mourão, da TV Vitória/Record TV.
A motorista e a moça que estava no carona foram detidas pela Polícia Militar.
De acordo com relatos de quem estava próximo ao acidente, ambas aparentavam estar embriagadas, pois, tinham dificuldades em falar e sussurravam palavras sem sentido.
O acidente aconteceu na altura do Clube dos Oficiais, no sentido Jardim Camburi.
No local havia uma movimentação de agentes da Polícia Civil e também de ambulância do Samu. Os socorristas do Samu prestaram atendimentos às ocupantes do carro.
A motorista se recusou a fazer teste do bafômetro e foi conduzida para a Delegacia Regional de Vitória.
"Parecia que um pneu havia estourado", diz testemunha do atropelamento
A técnica de Enfermagem Lilian Amorim Roque caminhava no calçadão de Camburi com o esposo quando presenciou o atropelamento.
"Escutamos um barulho muito forte. A impressão ´´e que um pneu havia acabado de estourar. Atravessei a pista correndo para ver o que era. Não esperava encontrar aquela senhora. Ela estava atrás do pára-choque do carro. Ela estava viva. Peguei no braço dela, tinha pulsação. Ligaram para o Samu. Ficamos perto dela, prestando conforto para ela. Nossa intenção foi protegê-la no asfalto. Eu segurei a mão dela o tempo todo. Ela foi socorrida. O Samu quando chegou, ela ainda estava viva. Eles usaram o ressuscitador. Ela estava muito machucada, havia muito sangue, principalmente na cabeça", relata.
Lilian diz que as moças do carro estavam em estado de choque. "Elas não tentaram fugir mas aparentemente estavam em choque, sem entender que havia uma pessoa ali atrás do carro, que havia uma vítima. Eu perguntei se elas precisavam de ajuda. Fizeram um gesto que estavam bem, estavam no celular. Eu pedi a elas uma roupa, uma toalha para cobrir a vítima para manter a temperatura da ciclista. Eu trabalho em UTI pediátrica e fiquei muito abalada em lidar com uma vítima de um acidente nessa escala", relembra.