Corpo de adolescente é encontrado em área de pasto em Cariacica
Segundo a polícia, a vítima foi espancada até a morte. A jovem seria usuária de drogas e é suspeita de cometer furtos na região
O corpo de uma adolescente de 17 anos foi encontrado em uma área de pasto, no bairro Campina Grande, em Cariacica. Segundo a polícia, Anna Carla Alves dos Santos teria sido espancada até a morte.
Segundo vizinhos, ela mora desde que nasceu no mesmo bairro onde o crime aconteceu. A adolescente foi abandonada pela mãe e o pai era usuário de drogas. Conhecidos disseram que ela teve uma infância difícil e foi criada pela avó. Testemunhas contaram que desde nova, a adolescente teria começado a usar drogas.
"Ela pegava as coisas da avó, ela pegava celular, tanquinho da casa da avó, tudo da avó dela ela roubava. Roubou a panela de pressão do vizinho perto da minha casa e já roubou na casa do meu namorado também. Ela usava muita pedra", afirmou uma testemunha.
Uma outra pessoa contou que no último sábado (16), a adolescente teria sido espancada por moradores do bairro.
"Ela tomou uma surra. Ela foi para o hospital e teve que passar pelos médicos. Então, o pessoal fala que ela cometeu pequenos furtos aqui na vizinhança, e aí, o pessoal deu uma surra nela por conta disso", disse a testemunha.
No domingo de Páscoa, a jovem voltou do hospital e teria ficado na casa da avó, com medo de sair. Quando ela saiu de casa, na segunda-feira (18), foi assassinada.
Um dos supostos motivos para a morte da jovem é que a menina cometia muitos furtos na região. A polícia não achou nenhuma marca de tiro no corpo da vítima, apenas de espancamento. Ainda não se sabe se o crime aconteceu no local ou se foi desovado.
Moradores disseram que a região já foi utilizada como desova por muito tempo, mas que com a construção da estrada, a violência diminuiu. Os vizinhos da adolescente, contaram que a avó que a criou dava conselhos e tentava tirar a menina do mundo das drogas.
Apesar de ter problemas com os entorpecentes , uma testemunha contou que a adolescente era uma boa menina, quando não estava sob efeitos de drogas. Independentemente do que a adolescente usava ou fazia, para os moradores, nada justifica a violência.
*Com informações da repórter Marla Bermudes da TV Vitória/ Record TV