Um grupo especializado em furtar dinheiro depositado em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal é alvo de uma operação que cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (13). A ação é realizada pela Delegacia da Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim.
A investigação teve início em novembro de 2022, após a agência da Caixa Econômica Federal em Guaçuí ser alvo dos criminosos. Algumas das ações foram registradas por câmeras de monitoramento que flagraram os criminosos “pescando” os envelopes de dentro dos terminais de autoatendimento.
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Os investigados são suspeitos de terem praticado ações semelhantes em outros municípios da região Sul e Norte do Espírito Santo, além de alguns municípios no estado do Rio de Janeiro, totalizando cerca de trinta e cinco ocorrências até o momento.
Os mandados estão sendo cumpridos na cidade de Muriaé, em Minas Gerais, local onde os suspeitos residem. A investigação busca agora identificar outras pessoas que teriam participação nos crimes.
Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cuja pena somada pode chegar a onze anos de reclusão.
O nome da operação, Pesque e Pague, faz alusão ao modus operandi da quadrilha que procede à pesca de envelopes no interior dos terminais de autoatendimento e que ações como essas não passarão impunes. Nenhuma prisão foi realizada.
O que diz a Caixa Econômica Federal
Por meio de nota, a Caixa informou que coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição. “Todas as informações sobre eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes”, disse.