Advogado preso por morte de empresário é transferido do Quartel da PM para presídio em Viana
Luis Hormindo França Costa, 33 anos, teve a prisão preventiva decretado pela Justiça pelo assassinato de Manoel de Oliveira Pepino, na Mata da Praia
O advogado Luis Hormindo França Costa, de 33 anos, preso em flagrante pela morte do empresário Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos, na Mata da Praia, em Vitória, foi transferido para a Penitenciária de Segurança Média 1, em Viana. O assassinato foi motivado por uma discussão por causa de cachorro.
Ele, inicialmente, havia sido levado para a carceragem do presídio do Quartel da Polícia Militar (QCG), em Maruípe, em Vitória, por ser advogado. No entanto, neste domingo (21) foi transferido para Viana.
A confusão envolvendo Luis e Manoel aconteceu na noite de sábado (20), na Mata da Praia. Os dois trocaram tiros no bairro após Luis reclamar que o cachorro de Manoel, chamado Lobo, da raça Malamute-do-alasca, estava sem coleira e focinheira na rua.
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O advogado passou por audiência de custódia neste domingo e o juiz Alcemir dos Santos Pimentel converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.
De acordo com o magistrado, o caso é um crime doloso (com intenção de matar), cometido contra idoso e que, em análises dos autos, é possível concluir que existem provas suficientes da existência de crime e de que o preso realmente praticou o assassinato.
O magistrado também destacou que a prisão preventiva é necessária em razão da "extrema gravidade do fato narrado", que aconteceu em "via pública com intenso trânsito de pedestres".
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A audiência de custódia foi acompanhada por dois advogados, Leonardo Gagno e Ledilson Martins da Silva Pariz, que disseram que o flagrante, por parte da polícia, aconteceu com todos os direitos do autuado sendo resguardados.
Consta no documento da audiência de custódia que o "crime foi oriundo de uma discussão entre o autuado e a vítima. A motivação foi a de que a vítima passeava com seu cachorro solto e, em outras ocasiões, o animal já havia atacado o cachorro do autuado, que passeava preso na guia".
"Na data do fato, após mais uma discussão, a vítima adentrou na residência e saiu correndo, sendo o autuado advertido pela esposa da vítima de que esta tinha uma arma, momento em que tentou se esconder, sem êxito. Desta feita, iniciou-se uma troca de tiros, que culminou com a morte da vítima", diz trecho do documento judicial.
Advogado apresentou vídeos para o juiz
Luis permaneceu no local do crime e apresentou a documentação do porte da arma de fogo, bem como vídeos anteriores, que demonstram o cão da vítima transitando sem coleira. As informações constam no documento da audiência de custódia.
A Polícia Civil autuou o advogado em flagrante por homicídio e por praticar ato de abuso contra cão.
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