“Mais de 30 tiros: um faroeste no meio da Mata da Praia", diz secretário de Segurança
Manoel de Oliveira Pepino foi morto a tiros por Luis Hormindo França Costa; o motivo teria sido uma discussão durante passeio com cachorros
O secretário estadual de Segurança do Espírito Santo, Eugênio Ricas, classificou o assassinato ocorrido na Mata da Praia, em Vitória, na noite de sábado (20), como um "faroeste".
O empresário Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos, foi morto a tiros pelo advogado Luis Hormindo França Costa, de 33 anos. O motivo teria sido uma discussão entre os dois por que o empresário passeava com o cão sem coleira.
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Em um vídeo publicado pelas redes sociais, Ricas chama atenção para a necessidade de diálogo e de tolerância.
"Parece que foram mais de 30 tiros, um faroeste na Mata da Praia. Tudo isso por causa de discussão em razão de passeios com cachorro, ou seja, uma morte banal! O resultado são duas famílias dilaceradas, uma porque perdeu seu ente querido e outra porque tem, agora, no seu meio, uma pessoa que matou outra pessoa por falta de diálogo. É importante que a gente invista mais na tolerância, no diálogo e na cultura da paz", disse.
Veja o que disse o secretário:
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, ao qual o Folha Vitória teve acesso, Manoel estava com a esposa e um cachorro, sem coleira, passeando por uma rua do bairro. Luis também estava passeando com um cão, na coleira, quando questionou Manoel sobre o perigo do outro animal avançar em seu pet.
Luis informou aos militares que, em outra ocasião, o cachorro do empresário já teria atacado. No entanto, o diálogo acalorado logo virou uma troca de tiros.
O advogado contou aos militares que os disparos foram iniciados pelo empresário e que, então, revidou para se defender.
Por nota, a Polícia Civil informou que Luis foi autuado em flagrante por homicídio e por praticar ato de abuso contra cão, previsto no art. 32§ 1º-A da LEI 9.605/98
Ele foi encaminhado ao presídio militar, localizado no Quartel da Polícia Militar.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
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