Caso Camata: advogado de defesa pede prisão domiciliar para assassino
O acusado de matar a tiros o ex-governador do Espírito Santo, foi ouvido pela primeira vez em audiência de instrução, que durou cerca de cinco horas
A defesa de Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, acusado de matar em dezembro do ano passado o ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata, entrou com um pedido de prisão domiciliar para o réu, que permanece preso em regime fechado na penitenciária de Viana.
O pedido foi feito durante a audiência realizada na tarde de quinta-feira (30) no Fórum Criminal de Vitória. Na ocasião, os advogados alegaram problemas de saúde por parte do réu. Além disso, disseram que o acusado não oferece risco à sociedade e nem às investigações.
O pedido ainda não foi considerado e o acusado voltou ao presídio de Viana, onde cumpre prisão preventiva. Essa foi a primeira vez em que Marcos participou de uma audiência de instrução depois de confessar o crime. O depoimento do réu durou cerca de cinco horas.
O caso
Ex-governador do Espírito Santo e ex-senador pelo estado por três mandatos, Gerson Camata morreu vítima de tiros em dezembro do ano passado na Praia do Canto, em Vitória.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Viaturas da Polícia Militar e uma ambulância do Samu acompanharam a ocorrência.
Na época, o suspeito de matar Gerson Camata foi preso momentos depois, no bairro onde ocorreu o crime, e confessou o assassinato na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Marcos Venício Moreira Andrade, disse que o motivo ao qual levou o crime, seria um processo aberto por Gerson na Justiça.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, por meio de nota, que o ex-governador Gerson Camata foi vítima de disparos de arma e não resistiu aos ferimentos.