Dois homens, de 19 e 20 anos, indiciados, acusados de espancar, torturar, matar e arrastar o corpo de Isaac Mota Pereira Silva, de 25 anos, pelas ruas do bairro Feu Rosa, na Serra, foram presos nesta terça-feira (30).
O crime foi registrado em janeiro deste ano. Os suspeitos ainda concluíram o homicídio enterrando o corpo do jovem em uma cova rasa.
A Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra prendeu Iarlison Pontes Silva, de 19 anos, e Jhonatan Setiba Fonseca, conhecido como Monstrinho, de 21 anos.
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De acordo com a polícia, por volta das 4 horas do dia 7 de janeiro, a vítima foi até um barzinho, localizado na pracinha de Feu Rosa. No local, uma discussão banal com o dono do estabelecimento teve início.
“Os traficantes da região, que estavam na pracinha, ouviram a confusão e também começaram a brigar com Isaac, para mostrar que o tráfico manda no local. A partir disso, também agrediram e espancaram o jovem”, narram.
Segundo informações do delegado adjunto Daniel Fontes, Isaac era conhecido no bairro. “Ele era muito querido na região. Cursou a faculdade de Direito, não tem nenhum envolvimento com crimes, ele era querido no bairro”, descreve.
O chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de (DHPP) da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori, eles espancaram e torturaram o rapaz.
“Eles carregam a vítima pelas ruas do bairro ainda viva, pisam na cabeça da vítima na frente de populares que estavam no local e a enterram em uma cova rasa. Isso mostra que eles não possuem condições de viver em liberdade”, descreveu Sandi Mori.
De acordo com a Polícia, ao todo, cinco pessoas respondem pelo que aconteceu com a vítima: os dois homens que arrastaram o rapaz e outras três pessoas, que ajudaram a enterrar a vítima em um terreno baldio. Os nomes não foram divulgados porque os três vão responder em liberdade.
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Um dos criminosos era conhecido da Polícia
As autoridades Civil também informaram que um dos homens presos, Jhonatan Setiba Fonseca, é conhecido da polícia da Serra.
Segundo o delegado Rodrigo Sandi Mori, ele responde a um processo de homicídio ocorrido no dia 31 e maio de 2020, no bairro Cantinho do Céu, na Serra.
“Na ocasião, ele arrombou a porta da residência da vítima e a matou com seis disparos de arma de fogo. Três dias após o crime, ele foi preso, mas na época, por ele ser primário e possuir residência fixa, respondeu o processo em liberdade”, disse Sandi Mori.
*Com informações da repórter Marla Bermudes, da TV Vitória/ Record TV
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