Polícia

Prisão de Dadá: bandido da lista dos procurados era vigiado há 2 meses

Adair Fernandes da Silva foi preso em um motel de Cariacica, onde foram apreendidos 30 quilos de maconha e uma arma

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: divulgação SESP

Apontado como um dos criminosos mais procurados do Espírito Santo, Adair Fernandes da Silva, o “Dadá”, estava sendo monitorado há cerca de dois meses. Ele foi preso em um motel de Cariacica, na manhã desta sexta-feira (10) pela Polícia Civil. 

Com ele, segundo os policiais, foi apreendida uma arma e 30 quilos de maconha, que estavam em um carro estacionado no estabelecimento. Ele estava na companhia de uma mulher. 

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Segundo o delegado Ricardo Almeida, chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), o alvo era monitorado após a realização da prisão do Marujo, que foi capturado no dia 9 de março de 2024. “A mesma equipe também realizou a prisão de Luan Vera, chefe do Terceiro Comando Puro (TCP), o Marujo, do Primeiro Comando de Vitória (PCV) e agora do Dadá”. 

Em entrevista à TV Vitória/Record, o delegado Alan Andrade disse que a maconha, comercializada por Dadá vem de Rondônia, na região Norte do Brasil. 

"A maconha vem do estado de Rondônia, que é o principal fornecedor de drogas para o Espírito Santo, e a cocaína vem geralmente de outros locais, pode ser da Colômbia, a gente sempre fica monitorando essa chegada de drogas", disse o delegado.

Dadá foi preso inicialmente em 2017 

Segundo a polícia, Dadá foi preso inicialmente em novembro de 2017, condenado por tráfico de drogas. Mas, em abril de 2019, ele e mais oito detentos fugiram do presídio de Xuri, em Vila Velha. 

Desde a data, ele estava foragido e comandava o tráfico de drogas da região de Flexal, em Cariacica.

O delegado Romualdo Gianordolli Neto, superintendente de Polícia Especializada (SPE), destaca que foram realizadas investigações e identificaram que a droga encontrada seria vendida no mesmo dia. 

"Estavam preparando para a venda na data de hoje mesmo, era para o fim de semana, bastante droga para vender. Ele apenas não mandava, mas também levava a droga para lá, para os subordinados realizarem a venda", disse Romualdo Gianordolli Neto. 

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder da TV Vitória 

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