Esposa de pastor morto na Serra nega boatos de que ele teria sofrido ameaças
Fernando Lúcio Pissara, de 58 anos, foi assassinado enquanto abria a igreja. Ele chegou a correr, mas acabou caindo e morrendo em frente a própria casa
Familiares do pastor Fernando Lúcio Pissara, de 58 anos, morto no domingo (23) na Serra, estiveram no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória na manhã desta segunda-feira (24) para liberar o corpo da vítima.
Em entrevista a TV Vitória / Record TV, os parentes de Fernando disseram que o pastor não tinha desavenças e que não acreditam que brigas tenham motivado o crime.
De acordo com as primeiras informações repassadas pela polícia, o pastor foi atingido por pelo menos três tiros, quando abria igreja, no bairro São Judas Tadeu, na Serra. Ele chegou a correr, mas acabou caindo e morrendo em frente a própria casa.
Segundo testemunhas, o pastor teria se envolvido numa briga com um desconhecido há cerca de uma semana. A vítima teria dado um tapa no rosto da pessoa que teria prometido vingança.
Sarah Romão Pissara, esposa do pastor, negou a versão divulgada e afirmou que se o marido tivesse alguma desavença com alguém, teria contado aos familiares.
"É mentira essas informações que estão divulgando. Não existe a possibilidade dele ter discutido com alguém na rua e não ter contado para a gente. Ele era um bom pai, um bom esposo", afirmou a esposa.
Ela também negou que o marido tenha se envolvido em uma confusão ao participar de um jogo de futebol, na tarde de domingo, conforme foi especulado por algumas pessoas. Ela garantiu que Fernando passou a tarde inteira em casa.
O pastor completou 58 anos no dia 31 de maio e deixou três filhos. Segundo a esposa, ele era um homem alegre, querido no bairro, e sempre fazia questão de ficar com a família.
O corpo de Fernando Lúcio Pissara foi liberado por volta das 10 horas da manhã desta segunda-feira. O sepultamento acontece na tarde hoje em Serra Sede.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso. O caso segue sob investigação pela Divisão de Homicídios da Serra.
Com informações da repórter Milena Martins, da TV Vitória / Record TV