Polícia

Oito adolescentes são levados à DP por confusão em sala de aula

De acordo com o delegado do 1° Distrito Policial de Carapicuíba, os adolescentes foram encaminhados para prestar depoimento

Foto: Reprodução

Oito adolescentes foram levados pela Polícia Civil à delegacia de Carapicuíba na manhã desta segunda-feira (03), pelos tumultos causados na Escola Estadual Maria de Lourdes Teixeira, no município da Grande São Paulo, no fim da última semana.

De acordo com o delegado do 1° Distrito Policial de Carapicuíba, os adolescentes foram encaminhados para prestar depoimento.

O delegado representou as acusações de dano ao patrimônio público e lesão corporal, além do crime de associação criminosa contra os adolescentes. A Polícia Civil aguarda a Vara da Infância e Juventude dar o parecer sobre o pedido.

A vítima registrou boletim de ocorrência sobre o caso, alegando ter sofrido injúria dentro da sala de aula. O caso foi registrado pela DDM (Delegacia da Mulher) de Carapicuíba. A vítima foi informada que a ocorrência será encaminhada à Vara de Infância e Juventude.

Entenda o caso
O caso de injúria chamou a atenção depois que o vídeo filmado dentro da sala de aula foi divulgado pelas redes sociais.

Nas imagens gravadas dentro das dependências da escola, a professora aparece pedindo aos alunos que se sentem, mais tarde tentando repreender uma outra criança, que a confronta, empurra e sai correndo da sala. Quando a educadora deixa a sala, os alunos começam a atirar cadeiras pelo local.

Outro vídeo ainda mostra que os alunos montaram uma "armadilha" para a professora, colocando uma lixeira em cima da porta que seria usada pela funcionária da escola para entrar na sala.

Sindicato e Secretaria se pronunciam
Mais cedo, a Secretaria Estadual de Educação confirmou a suspensão de sete alunos envolvidos na confusão. A secretaria também afirmou que ainda existe a possibilidade de transferência compulsória dos alunos envolvidos no caso, e que todo o episódio é acompanhado pelo Conselho Tutelar.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) declarou que o ocorrido demonstra as consequências do "abandono da Educação Pública no Estado de São Paulo" e que o sindicato deve se reunir com o Dirigente de Ensino e o Conselho Tutelar para encontrar uma solução.