Um homem de 22 anos foi preso em flagrante por policiais federais, no fim da tarde de terça-feira (31), enquanto recebia uma encomenda com cédulas falsas em uma agência dos Correios, no centro de Vila Velha.
A ação teve início após a área de segurança dos Correios informar à Polícia Federal que haveria uma encomenda suspeita, com indicativos de material irregular.
Os policiais então acompanharam o momento em que o homem retirava a encomenda e realizaram a prisão em flagrante após a constatação de que no interior do pacote havia R$ 1.000,00 em cédulas falsas, em notas de 100 e 50 reais.
Aos policiais, o homem confessou que adquiriu as notas pela internet, mas que não sabia informar quem seria o vendedor.
Ele foi levado para a Superintendência da Polícia Federal para formalização do auto de prisão em flagrante e, na sequência, foi conduzido para o sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.
Esta é a 11ª prisão em flagrante pelo crime de moeda falsa realizada pela PF no ano de 2022, com apreensões que evitaram a entrada no comércio local de cédulas falsas que superam o montante de R$ 12.000,00.
A Polícia Federal informou que trabalha em parceria permanente com a área de segurança dos Correios e está atenta ao uso ilegal de seus serviços para o cometimento de crimes.
Destacou ainda que as investigações continuam, buscando identificar os responsáveis pela produção e distribuição das cédulas falsas.
Moeda Falsa
O preso responderá pelo crime de Moeda Falsa previsto no artigo 289, §1º, do Código Penal, cuja pena varia de 03 (três) a 12 (doze) anos de reclusão.
Art. 289 – Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena – reclusão, de três a doze anos, e multa.
§ 1º – Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
A GRAVIDADE DO CRIME
Delitos dessa natureza são considerados de grave potencial ofensivo pela Lei, especialmente porque atentam contra a fé pública. Agora as investigações prosseguem buscando mais provas, bem como determinar o envolvimento de mais pessoas.