Polícia

Acusado de participar da morte de Fernando Cabeção é preso no ES

Fernandes de Oliveira Reis foi morto no ano de 2020, em Vila Velha. A prisão do acusado foi realizada após uma denúncia anônima

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução

Um homem de 26 anos, que tinha dois mandados de prisão abertos foi preso na noite deste sábado (03), no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha. Ele é acusado de envolvimento na morte de Fernandes de Oliveira Reis, mais conhecido como Fernando Cabeção, líder do tráfico de drogas de Guaranhuns. 

Segundo os agentes da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) de Vila Velha, uma denúncia anônima informava que o homem, identificado como Breno de Jesus Tavares, teria embarcado em um carro de aplicativo. 

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A equipe conseguiu realizar a abordagem no bairro Riviera da Barra. Durante a ação, ele tentou usar um nome falso, mas foi descoberto. "Ele estava tranquilo, apresentou identidade falsa, mas identificamos o nome verdadeiro, ele afirmou ter pago R$ 5 ml pela CNH falsa ", descreve inspetor Afonso. 

De acordo com a equipe, contra ele havia dois mandados de prisão em aberto.  Com o suspeito, também foi encontrada uma porção de haxixe. 

Com a autorização com detido, os agentes foram até a casa do homem e no local, foram apreendidas munição e uma pistola 9 mm. Eles foram encaminhados para a Delegacia Regional de Vila Velha. 

Ainda de acordo com a Guarda, um dos mandados de prisão era por envolvimento na morte de Fernandes de Oliveira Reis, mais conhecido como Fernando Cabeção, líder do tráfico de drogas de Guaranhuns. o traficante foi morto em junho de 2020. s

Segundo os agentes, a morte foi resultado da disputa pelo tráfico de drogas. Na ocasião, Fernando Cabeção foi executado com mais de 15 tiros dentro de um carro de luxo, no ano de 2020. As investigações da época apontaram que Cabeção estaria dando ordens no tráfico que desagradaram os integrantes do grupo.

Apesar de Fernando Cabeção ter sido condenado e cumprido pena por cerca de 18 anos, por intermediar o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, o delegado afirmou que a morte dele não teve relação com a execução do magistrado. 

*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/ Record TV

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