Polícia

Foragido por homicídio no Maranhão é preso trabalhando no ES

De acordo com o delegado, o homem foi condenado a mais de 16 anos de prisão, por um homicídio qualificado cometido em 2013

Foto: Divulgação/Sesp

Um homem que era foragido da Justiça do Maranhão foi preso enquanto trabalhava como pedreiro no município de Aracruz, na região Norte do Espírito Santo. A prisão de Claudio Paulo Chaves, de 38 anos, foi efetuada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) nesta quinta-feira (22).

A ação contou com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em conjunto com a Delegacia Regional de Aracruz. 

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De acordo com o titular da Draco, delegado Ícaro Ruginski, o homem foi condenado a mais de 16 anos de prisão, por um homicídio qualificado cometido em 2013, na cidade maranhense de Imperatriz.

“A equipe recebeu a informação sobre um Mandado de Prisão expedido pela Justiça do município de Imperatriz, e que o suspeito estaria se escondendo no Espírito Santo. A equipe de investigações iniciou diligências, constatando que ele estaria morando em Aracruz”, explicou o delegado Ícaro Ruginski.

A partir do ocorrido, na última quarta-feira (21), a equipe da Draco, com policiais da Delegacia Regional Aracruz, realizou ações pelo município. No início da tarde, o foragido foi localizado, trabalhando como pedreiro em uma empresa.

Na época do crime, a vítima, a doméstica Maridalva Bento da Silva, de 35 anos, foi encontrada morta em um dos quartos da casa onde morava, com um travesseiro sobre parte da cabeça. 

A família apontou o homem preso em Aracruz como o principal suspeito. Segundo a imprensa local, o casal namorou por cerca de dois meses e morava junto havia uma semana.

“Verificamos que no início deste ano, o detido se envolveu em um novo episódio de violência doméstica, desta vez no município de Aracruz, entretanto, a vítima não quis representar”, explicou Ruginski.

Após a prisão, ele foi encaminhado para o sistema prisional do Espírito Santo e a transferência para o Maranhão depende de decisão judicial. 

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória