Polícia

Suspeitos de tentativa de latrocínio contra vigilante na Ceasa são presos

Segundo a polícia, os criminosos combinaram de realizar o roubo para conseguir a arma do funcionário para vendê-la, e continuaram trabalhando após o crime

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

Dois homens foram presos após uma tentativa de latrocínio registrada na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), em Cariacica. O caso foi registrado no dia 24 de abril deste ano. Os presos são Vinícius Marques de Oliveira, de 22 anos, e Esdras José de Oliveira, de 20 anos. 

As investigações apontaram que os criminosos combinaram de realizar o roubo para conseguir a arma de fogo do vigilante para vendê-la, e continuaram trabalhando normalmente após o crime. 

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Segundo o chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro, os dois criminosos trabalhavam no local, por isso, sabiam do cotidiano do estabelecimento. 

"Eles entraram com a moto atrás de um carro, rodaram lá dentro por 15 minutos até uma viatura da Polícia Militar sair do local e quando abriu o portão de saída o comparsa saiu da moto, foi até o vigilante e falou 'perdeu, perdeu'", destaca. 

Com a ação, segundo o delegado, os criminosos efetuaram três disparos. Um atingiu o rosto do vigilante, o segundo no braço e o terceiro no peito. "O tiro atingiu o celular, alvejado. Como o aparelho estava no local do coração amorteceu o disparo e ele não morreu". 

Veja momentos da ação: 

Após as investigações, os criminosos foram presos no último dia 15 de junho. Segundo a Polícia Civil, um deles estava em casa, localizada em Viana, e o outro trabalhando em Vila Velha. 

"Um deles estava entregando verduras em um carro de hortifruti da empresa em que trabalha. O segundo foi preso em casa, com ele apreendemos dois carregadores de pistola", explicou o delegado. 

Segundo a polícia, após a prisão, durante o interrogatório a dupla confessou o crime. Eles narraram para o delegado que queriam roubar a arma do vigilante para vendê-la. Além disso, também disseram que continuaram trabalhando normalmente após o crime. 

"Eles confessaram e foi perguntado o que fizeram após o crime. Disseram que foram para casa e no dia seguinte estavam trabalhando. O empregador falou que foi vida normal como se nada tivesse acontecido", destacou o delegado Gabriel Monteiro. 

Ainda segundo a polícia, Vinícius e Esdras já tinham passagens pela Justiça. "Eles eram bem conhecidos na região de Nova Bethânia, em Viana, por integrarem organização de tráfico de droga e passagem por roubo a mão armada", disse o delegado. 

Gabriel Monteiro ainda disse que o vigilante não voltou a trabalhar porque perdeu o movimento do braço atingido pelo disparo. 

* Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/ Record TV  

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