Polícia

Irmão de Marujo está há quase um mês foragido da Justiça no ES

Thiago Moraes Pereira Pimenta, conhecido como Panda, está foragido desde o dia 30 de maio, quando foi registrada falta de comunicação com o equipamento

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Montagem / Folha Vitória

 Thiago Moraes Pereira Pimenta, conhecido como Panda, está há quase um mês sem ser monitorado por tornozeleira eletrônica, segundo a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). O irmão de Fernando Moraes Pereira Pimenta, o Marujo, é considerado foragido desde o dia 30 de maio de 2024. 

Thiago recebeu alvará de soltura do sistema prisional no dia 13 de março. Conforme a Sejus, a instalação da tornozeleira foi determinada no mesmo dia em que Panda foi posto em liberdade. 

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Entretanto, no dia 30 de maio, a Diretoria de Movimentação Carcerária e Monitoramento Eletrônico (DIMCME), central responsável pelo monitoramento, registrou falta de comunicação com o equipamento. 

Em nota, enviada nesta segunda-feira (24), a Sejus informou que o suspeito não é mais monitorado pela Diretoria de Movimentação Carcerária e Monitoramento Eletrônico (Dimcme).

"Com a falta de comunicação registrada pela central no dia 30 de maio, o equipamento foi desvinculado do sistema, sendo a situação comunicada imediatamente ao juízo responsável para adoção de medidas legais", descreveu a Sejus. 

Ainda segundo a Sejus, a decisão pela aplicação do monitoramento eletrônico é de competência do Poder Judiciário. “A Justiça expediu mandado de prisão de T.M.P.P. que é considerado foragido”.

A reportagem do Folha Vitória demandou o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para mais informações. 

Marujo foi preso em megaoperação da Polícia Civil

Fernando Marujo foi preso durante uma operação realizada pela Polícia Civil, no dia 8 de março. Ele estava em um esconderijo na casa do pai, no bairro Bonfim, em Vitória.

O traficante estava foragido desde 2017 e tinha diversos mandados de prisão em aberto, dentre eles por homicídio e organização criminosa.

Ele era considerado o criminoso mais procurado do Espírito Santo, apontado pela polícia como o chefe do grupo criminoso que comanda o tráfico de drogas no Complexo da Penha. Ele também seria uma das lideranças do Primeiro Comando de Vitória (PCV).

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