Polícia

Quadrilha é investigada por abrir mais de 100 contas em banco: prejuízo de R$ 8 milhões

PF cumpriu mandado de busca e apreensão de investigados em fraudes realizadas para abertura de contas bancárias com documentos falsificados

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (5), a Operação Pomar em Vila Velha. A ação cumpriu mandado de busca e apreensão de investigados em fraudes realizadas para abertura de contas bancárias com documentos falsificados.

Segundo informações repassadas pela Polícia Federal, nas investigações foram identificadas abertura e movimentação de mais de 100 contas bancárias vinculadas à Caixa Econômica Federal (Caixa). Os criminosos realizavam a abertura das contas com documentos falsos. 

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Nas ações das contas bancárias, foram feitas contratações de empréstimos em aplicativos de bancos. “Especialmente na modalidade de Antecipação de Saque Aniversário FGTS, que totalizaram mais de R$ 8 milhões em movimentações fraudulentas”, destacou a PF. 

Também foram identificadas “contas laranja”, ou seja, contas bancárias utilizadas na fraude para repasse de valores para estelionatários, em transferências bancárias indevidas e movimentações financeiras ilícitas envolvendo contas da Caixa e de outras instituições bancárias.

Mulher apresentou três documentos de identidade falsos 

Segundo a Polícia Federal, um dos alvos da operação foi uma mulher, que apresentou pelo menos três documentos de identidade falsos e a mesma foto para abertura de “contas laranja” em bancos.

Ela integra um grupo investigado na Operação Ouvido de Mercador, deflagrada pela Polícia Federal em outubro do ano passado.

A Polícia Civil ressaltou que, a partir do material apreendido, as investigações serão aprofundadas visando recuperar os valores e a identificação outros envolvidos na fraude. 

A pena para o crime de estelionato é de 1 a 5 anos de reclusão e multa. 

O que diz a Caixa Econômica Federal? 

Por meio de uma nota, a CAIXA informou que atua conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação de casos suspeitos e na prevenção das fraudes bancárias.

Dados relacionados aos casos suspeitos de fraude e às ações realizadas pela área de segurança da CAIXA possuem caráter sigiloso, sendo repassados apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.

"O banco ressalta que aperfeiçoa constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias. Adicionalmente, esclarecemos que a CAIXA possui estratégias, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento", finaliza. 

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