Casal da Serra morre após consumir produto tóxico vendido como óleo e suspeito é preso
Perícia constatou que o conteúdo do frasco possuía um produto usado como solvente; proprietário da empresa foi preso em flagrante, em São Paulo
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou a morte do casal Rosineide Dorneles Mendes Oliveira e Willis Penna de Oliveira. A mulher morreu em 15 de fevereiro e o companheiro um mês depois, no dia 16 de março, após consumirem o produto denominado “óleo de semente de abóbora”, vendido para todo o Brasil pela internet.
A perícia constatou que o conteúdo do frasco possuía um produto altamente tóxico, usado como solvente em diversos processos industriais. Foram cumpridas buscas na empresa em São Bernardo do Campo, em São Paulo, que vendia o produto, e o proprietário foi preso em flagrante.
Óleo de semente de abóbora
O óleo de semente de abóbora é facilmente encontrado e comercializado em farmácias, casas de produtos naturais e pela internet. Os consumidores são atraídos por promessas de benefícios provenientes do óleo extraído da semente como: antioxidantes que atuam contra radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce das células, a formação de rugas e manchas na pele.
Galeria de fotos do local onde o produto era fabricado: