VÍDEO | Vereador diz que não mandou matar ativista em Linhares
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio de informações repassadas pela polícia do Espírito Santo, efetuou a prisão do vereador em Belo Horizonte
O vereador Waldeir de Freitas Lopes (PTB), preso pela polícia nesta quinta-feira (29), suspeito de ser o mandante do assassinato do ativista político Jonas Soprani, em maio de 2021, negou participação no crime.
De acordo com o delegado de Linhares, Fabrício Lucindo, o parlamentar foi interrogado, nesta sexta-feira (30). Waldeir afirmou ser inocente. Ele alegou não ter ligação com os envolvidos no assassinato.
A produção da TV Vitória entrou em contato com a defesa do vereador. O advogado de defesa, Leandro Freitas, também informou que o parlamentar negou a acusação e que irá provar sua inocência. Ele negou, também, qualquer relação do vereador com o proprietário do carro usado no dia do crime.
A defesa informou que o vereador será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Colatina.
O advogado de Waldeir ressaltou que ele não foi autuado e que está sendo apenas investigado pelo crime de homicídio.
O delegado de Linhares disse que o caso será encaminhado para o Poder Judiciário e para o Ministério Público. O prazo para conclusão do Inquérito Policial é de 30 dias.
A prisão
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio de informações repassadas pela polícia do Espírito Santo, efetuou a prisão do vereador.
De acordo com a Polícia Civil de Linhares, foi identificado que o suspeito estava em um hotel de Belo Horizonte.
O vereador Waldeir estava participando de um curso na cidade mineira quando foi detido pela polícia.
Segundo o delegado Fabrício Lucindo, três suspeitos já estão presos.
"Com a prisão do mandante do ativista Jonas Soprani, em maio de 2021, nós fechamos o ciclo da investigação. Estão presos um dos atiradores, o intermediário, quem levou os bandidos para assassinarem Jonas e o mandante do crime".
O delegado ressaltou ainda que com os trabalhos feitos de busca e apreensão, foi possível localizar e identificar as roupas que os criminosos usaram no dia do crime.
"A investigação será finalizada pela DHPP. O procedimento será encaminhado para a Justiça com a representação pela prisão preventiva de todas as pessoas que participaram de alguma forma no crime. E, a partir de agora, depende do Ministério Público e do Poder Judiciário", afirmou o delegado.