Corpo de técnico é encontrado em Vitória após sequestro, tortura e afogamento
Segundo uma testemunha, no dia do crime, ele teria entregado um uniforme a uma colega de trabalho e bebido em um bar com ela e outros dois homens
O corpo do técnico em telecomunicações, José Marcos Delfino Chaves, de 46 anos, foi encontrado no bairro Santa Luzia, em Vitória, há um mês. Ele havia ficado desaparecido por dois dias. Apesar do tempo que se passou, até o momento a família segue esperando respostas.
Segundo informações da família à TV Vitória/Record TV, a vítima foi sequestrada, torturada, afogada e assassinada. O cadáver teria sido abandonado ainda no dia 7 de junho, em local ermo.
Segundo relatado por familiares, na segunda-feira do desaparecimento de José Marcos, ele teria falado por último, por mensagens, com uma colega de trabalho nova na empresa que ele chefiava, avisando que estava perto da casa dela para entregar um uniforme. Todo o histórico de conversas está gravado no computador dele.
Segundo uma testemunha, ele teria entregado o uniforme à mulher e bebido em um bar com ela e outros dois homens. Depois, eles saíram do bar e ele só foi encontrado morto no dia seguinte.
Testemunhas também contaram que José Marcos ficou em cativeiro em uma casa do bairro Resistência, na Capital, por quase 24 horas. Neste lugar, teria sido torturado. Segundo laudo médico, há sinais de que, além de agredido, o homem foi afogado.
Até o momento, o celular e a carteira da vítima não foram encontrados. Pela conta do banco, a família teve acesso ao extrato do cartão, que mostra que, enquanto ele estava sequestrado, vários valores foram sacados ou utilizados em comércios da Capital.
Depois que ele já estava morto, no dia 8 de junho, o cartão continuou sendo usado. Os gastos somaram cerca de R$ 1 mil.
Para quem o conhecia, não havia ameaças a José Marcos, que era querido por todos, o que faz com que seja cogitado latrocínio, quando há um assassinato com intenção de roubo. O homem deixa dois filhos.
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