Empresa investigada por recolher e vender óleo de forma irregular é interditada em Cariacica
As investigações apontam que a empresa estaria vendendo o óleo de fritura de forma irregular para outros estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerias
Uma empresa que fazia o recolhimento de óleo de fritura em estabelecimentos comerciais da Grande Vitória de forma irregular foi interditada em Cariacica. Segundo a polícia, o local não tinha autorização para atuar da forma como trabalhava. O local também é investigado pela venda irregular do produto.
A ação foi realizada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (13), no bairro Vera Cruz, e teve apoio da Secretaria do Meio Ambiente do município.
LEIA TAMBÉM: Cafés e azeites irregulares: saiba o que fazer se você comprou os produtos
De acordo com as investigações, desde 2020, a empresa não apresentava as informações devidas sobre o armazenamento e a distribuição do óleo e, por isso, foi interditada. Segundo os fiscais ambientais da Prefeitura de Cariacica, ela precisava cumprir 19 requisitos para a licitação de funcionamento.
As investigações da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente também apontam que a empresa interditada estaria vendendo o óleo de forma irregular para outros estados. O produto estaria sendo enviando para o Rio de Janeiro e Minhas Gerais.
Segundo o delegado Eduardo Passamani, a empresa mineira produz ração animal. O delegado destacou, no entanto, que o uso desse óleo na produção de ração animal é irregular. A empresa será investigada para saber o destino do óleo comprado no Espírito Santo.
LEIA TAMBÉM: Carne irregular: veja sinais que podem indicar a má qualidade do produto
A polícia identificou a empresa de Cariacica depois de uma operação que apreendeu vários frascos de azeite adulterados que estavam sendo comercializados no Espírito Santo, no início desse ano. Durante as investigações, a polícia verificou que as empresas que adulteravam o azeite, usavam óleo na composição do produto, o que é Irregular.
A empresa capixaba interditada foi procurada, mas até a publicação desta reportagem não respondeu aos questionamentos. O texto será atualizado quando recebermos um posicionamento.
*Com informações da repórter Alessandra Ximenes, da TV Vitória/Record TV.