VÍDEO | Polícia divulga novas imagens do assassinato do PM Fernando Comper
O crime aconteceu em fevereiro deste ano em Central Carapina, na Serra. Quatro suspeitos foram presos
Entre os meses de março e junho, quatro homens suspeitos de terem assassinado o policial militar Fernando da Cruz Comper, de 33 anos, foram presos. Sobre o caso, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, trouxe novos detalhes em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (07), apresentando também novas imagens do homicídio.
Quem são os suspeitos presos?
1) Vinícius Florêncio dos Santos, vulgo "Bizim" (27 anos)
É o atual chefe do tráfico no Bairro Pitanga, Serra/ES, foi o mandante e articulador do crime, bem como forneceu as armas utilizadas no crime.
Foi preso com uma das armas utilizadas no crime, em 04 de junho, no bairro Pitanga, na Serra.
2) Willian Ferreira Moraes, vulgo "WL" (25 anos)
Integrante do tráfico de drogas nos Bairros Pitanga, na Serra; Direção, em Fundão; e Distrito de Santa Rosa, em Aracruz; participou da execução do crime e foi o responsável por efetuar o disparo de arma de fogo que ocasionou o óbito da vítima.
Preso em 12 de maio, no Distrito de Santa Rosa, em Aracruz.
3) Nemias Siqueira Cassimiro, vulgo "Maçã" (22 anos)
Integrante do tráfico de drogas no Bairro Pitanga, na Serra. Participou da execução do crime e foi o responsável por subtrair a arma de fogo da vítima.
Preso em 24 de maio, no Bairro Pitanga, na Serra.
4) Luiz Felipe de Oliveira Tancredo (21 anos)
Foi o responsável por dirigir o veículo utilizado no crime, ou seja, levar os executores no local do crime e dar fuga a eles. Preso em 22 de março, no Bairro Nova Carapina II, na Serra.
Relembre
O crime aconteceu em fevereiro deste ano em Central Carapina, na Serra. Quatro suspeitos foram presos. Segundo as investigações, o policial não tinha envolvimento com o grupo.
O crime teria ocorrido como vingança na morte de Everton dos Santos Silva em 28 de maio de 2021, em Central Carapina, também na Serra. O rapaz foi morto por um policial, preso no dia seguinte ao crime.
Em depoimento à Polícia Civil, o militar suspeito de atirar no jovem afirmou que efetuou um disparo com a intenção de acertar o veículo em que ele estava, já que Everton não teria respeitado a uma ordem de parada. De acordo com a polícia, Comper não participou desta ocorrência.
Após a morte do rapaz, um primo de Everton decidiu matar um policial. Ele e os comparsas escolheram Comper por considerá-lo um alvo fácil, já que ele também trabalha como segurança de um supermercado e sempre estava na porta do estabelecimento.
O assassinato de Comper, segundo a polícia, foi a forma que os criminosos encontraram de atacar a corporação.