Acusado de abuso infantil nos EUA, suspeito preso no ES passa por audiência nesta segunda
Júlio Cezar Cuel foi preso em 2021, durante uma operação das polícias Federal e Civil, em Cariacica. Ele é acusado de abusar de duas meninas em Nova Jersey
O homem de 44 anos acusado de abusar sexualmente de duas crianças nos Estados Unidos, passa por audiência de instrução nesta segunda-feira (17), no Fórum Criminal de Vitória.
Júlio Cezar Cuel foi preso em setembro de 2021 durante uma operação conjunta da Polícia Federal e da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil capixaba, realizada em Cariacica.
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De acordo com informações divulgadas na época da prisão, o brasileiro foi acusado formalmente pelas autoridades de Nova Jersey, nos Estados Unidos, em maio de 2021, por abusar sexualmente de duas meninas, de 08 e 12 anos. O crime teria sido praticado reiteradamente durante dois anos.
A promotoria do Condado de Essex chegou a emitir um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, mas ele fugiu dos Estados Unidos pela fronteira mexicana.
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Em agosto daquele ano, a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) comunicou o caso à Representação Regional da Interpol da Polícia Federal, pois havia suspeitas de que o foragido poderia estar se escondendo no Espírito Santo.
Júlio Cezar foi encontrado com a esposa e a filha nos fundos da casa de familiares, em Cariacica. O Ministério Público do Espírito Santo apresentou denúncia contra o suspeito, aceita pela Justiça. Ele responde por estupro de vulnerável em liberdade, já que foi solto ao longo do processo.
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O processo tramita em segredo de Justiça. Ao Folha Vitória, o advogado Richard Lacrose de Almeida, que atua como assistente de acusação no processo, afirmou que irá pedir a condenação do réu.
"Após terem sido anexas todas as provas processuais e já ofertada defesa prévia pelos advogados de defesa, iremos suplicar conforme previsão legal a condenação do réu, em virtude da presença de todos os indícios e provas constantes nos autos processuais", disse em nota.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado. O espaço segue aberto caso deseja se posicionar.
