Um homem de 39 anos foi detido dentro de um ônibus de passageiros da Viação Águia Branca, na BR-101, em Viana, acusado de injúria racial.
De acordo com a ocorrência registrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele chamou o motorista do coletivo de “neguinho”.
O motorista relatou à PRF que o passageiro embarcou no município de Marechal Floriano e, desde o embarque, já demonstrava desrespeito e dizia palavras de baixo calão, chegando a ser repreendido pelo condutor.
Quando o ônibus passava pelo trecho do km 26,5 na BR-262, conhecido como Biquinha, em Viana, o passageiro invadiu a cabine do motorista e questionou o motivo de o veículo estar parado.
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O motorista respondeu que se tratava de um engarrafamento na rodovia. Foi neste momento que o passageiro começou a xingar o profissional, utilizando palavras como “neguinho” e “filho da p…”.
O profissional se dirigiu imediatamente a um posto da PRF e relatou o que havia acontecido aos agentes rodoviários federais. Uma testemunha confirmou todos os insultos recebidos pelo motorista aos policiais.
De acordo com a PRF, o homem foi detido e apresentava sinais de embriaguez, como odor etílico, fala arrastada e repetida, perda de equilíbrio e olhos vermelhos.
A Polícia Civil informou que o acusado foi conduzido à Delegacia Regional de Cariacica e autuado em flagrante por injúria racial. Logo depois, foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.
O que diz a Águia Branca
Por meio de nota, a viação Águia Branca lamentou o ocorrido e diz que prevê que, em casos de injúria racial, seja a vítima um colaborador ou passageiro, a viagem deve ser interrompida imediatamente e o caso reportado às autoridades.
Veja a nota:
“O protocolo da Viação Águia Branca prevê que, em caso de agressão ou injúria racial, independente se a vítima é um passageiro ou um colaborador, o veículo interrompa a viagem e a situação seja imediatamente reportada às autoridades policiais, protocolo que foi corretamente seguido. Como a vítima era o motorista do veículo em questão, um motorista de plantão foi ao local e seguiu viagem com os outros passageiros. O colaborador foi acolhido pela equipe interna que deu todo o suporte necessário.”
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