Polícia

Suspeito de apedrejar advogada destruiu tornozeleira eletrônica

O suspeito foi preso ainda nesta segunda-feira (10) e, segundo o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, o homem é dependente químico

Isabella Arruda

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ WhatsApp

O homem de 40 anos, suspeito de ter atirado uma pedra contra uma advogada de 25 anos, na madrugada do último sábado (08), na Rodovia do Sol, em Vila Velha, já contava com extensa ficha criminal. O fato foi destacado em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (11).

Entre os crimes cometidos por ele estão estupro, roubo, porte ilegal de arma e desacato. Além disso, ele usava tornozeleira eletrônica e a destruiu pouco antes de arremessar a pedra no carro da advogada.

O suspeito foi preso ainda nesta segunda-feira (10) e, segundo o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, o homem é dependente químico, morador em situação de rua e reconhecido por circular pela região do crime.

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Para o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, foi uma surpresa saber que o homem já tinha passagens pela polícia.

"Quando tomei conhecimento dos fatos e vi a gravidade da lesão da vítima, imediatamente determinei ao doutor Guilherme que fizesse a investigação. E, para a minha surpresa, com a prisão, me chamou a atenção as vezes em que ele já foi preso e os crimes que praticou, e mesmo assim está solto. Pelo comportamento, forma agressiva com que age, pela forma como expõe a vida das pessoas em perigo, não pode ser devolvido à sociedade desta forma. Esperamos que agora, de fato, fique detido e passe por um tratamento", pontuou.

Versão do suspeito

De acordo com o delegado Guilherme Eugênio, o suspeito cometeu o crime em Vila Velha, mas muito próximo ao município vizinho, em uma distância de aproximadamente 50 metros de Guarapari.

"Ele confessou a autoria, disse que encontrava-se sob efeito de álcool. Disse que o veículo das vítimas emitiu sinais sonoros e de luz para ele, para que deixasse a pista de rolamento. Com a insistência, o suspeito foi ao acostamento. Neste momento se abaixou, pegou a pedra e arremessou em direção ao parabrisa. Na versão dele, o veículo não chegou a parar e ele não havia percebido a dimensão do estrago que fez. Sóbrio, percebemos algum arrependimento e remorso da parte dele", narrou.

O caso

A advogada, de 25 anos, que prefere não ter a identidade divulgada, estava em um carro com o pai e o irmão quando foi atingida na cabeça por um paralelepípedo neste sábado (08) na rodovia ES-060, a Rodovia do Sol, em Vila Velha.

De acordo a família, os três estavam saindo de Guarapari com destino ao Aeroporto de Vitória, onde pegariam um voo para Minas Gerais para o velório do avô.

No trajeto, na altura da região da Barra do Jucu, um homem saiu do canto da rua e lançou um paralelepípedo na direção do carro. Ele conseguiu acertar o veículo e quebrou o para-brisa.

A advogada, que estava no banco do carona, foi atingida na cabeça. Ela foi socorrida pelo pai e irmão e levada para um hospital particular na Praia da Costa. Os familiares foram orientados a registrar boletim de ocorrência. 

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