Polícia

Casal abordado na BR-101 é suspeito de ajudar procurado por morte de PM a fugir

Os suspeitos foram flagrados na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. O veículo em que o casal trafegava já estava sendo monitorado pela Polícia Civil

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: redes sociais

Um casal foi abordado em Mimoso do Sul, na região Sul do Espírito Santo, suspeito de ajudar na fuga de Marcelo Wesley Alves da Silva, suspeito de matar o sargento da Polícia Militar Magno Colatti, na tarde da última quinta-feira (4), em Mucuri, Cariacica

Os suspeitos foram flagrados na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. O veículo em que o casal trafegava já estava sendo monitorado pela Polícia Civil e foi abordado ao voltar do estado fluminense. 

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Viaturas da PM do Rio seguiram o carro onde estava o casal até a BR-101, na praça do pedágio de Mimoso do Sul, após receberem informações do serviço de inteligência da polícia capixaba de que os ocupantes do veículo estavam envolvidos na fuga de Marcelo Wesley. 

Os policiais acompanharam o veículo até o pedágio, onde conseguiram realizar a abordagem. 

Ao ser questionado, o casal relatou que foi ao Rio de Janeiro e teria deixado Marcelo Wesley no primeiro morro logo após a ponte Rio-Niterói e que teria saído de Vitória na noite de quinta-feira, por volta de 20h. 

De acordo com a PM do Rio, nada de ilícito foi encontrado com o casal e ambos foram liberados após a revista. 

O advogado Wagner Santa Rosa explicou que auxiliar fuga de presos é crime punível com seis meses a 1 ano de reclusão mais multa. Mas por seu baixo potencial ofensivo, é confeccionado um termo circunstanciado. 

Há também a isenção da pena caso o auxiliar seja tenha algum grau de parentesco com o suspeito. 

"O Código Penal em seu artigo 348 é claro, ele diz que a pessoa responde pelo crime com pena de detenção de seis meses a um ano e multa, mas caso essa pessoa seja parente, já vem a questão do parágrafo segundo, que isenta de pena. No próprio artigo, traz a questão do parentesco que diz que quem presta auxílio for ascendente, descendente, cônjuge, irmão do criminoso, fica isento de pena. Ele nem responde por nada", disse. 

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*Com informações do repórter Roger Nunes, da TV Vitória/Record