Polícia

Caso Paloma: mãe da menina espancada até a morte vai fazer cirurgia no cérebro

Sônia, que tinha 1% de chance de vida, tem apresentado melhora no hospital. A filha dela, de 6 anos, foi assassinada em Cariacica e o suspeito foi encontrado morto

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Willian O'brien/ TV Vitória

Quase duas semanas após ser brutalmente espancada pelo marido e ver a filha ser assassinada, Sônia José Fernandes, de 46 anos, mãe da menina Paloma, 6 anos, terá que passar por uma cirurgia.

Ela vai precisar ser submetida a um procedimento cirúrgico para corrigir o afundamento no crânio que sofreu nas agressões, registradas no dia 18 de junho.

A informação foi passada nesta segunda-feira (1º) pelo filho de Sônia e irmão de Paloma, Júnior Fernandes, por meio das redes sociais. 

Apontado como autor dos crimes, o marido de Sônia e pai de Paloma, Oseas Marciel Soares, 48 anos, foi encontrado morto três dias após as agressões, no dia 21, atrás da residência onde morava com a família. A Polícia Civil, inicialmente, trata o caso como suicídio.

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Foto: Divulgação
Paloma tinha 6 anos e foi assassinada dentro de casa 

Paloma foi encontrada morta dentro de casa, no bairro Novo Brasil, em Cariacica, após sofrer fortes agressões junto da mãe.

De acordo com Júnior, Sônia está bem e tem mostrado melhoras. Entretanto, a cirurgia é necessária e será realizada nesta terça-feira (2). Ela está internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência "São Lucas", em Vitória.

Veja a postagem do filho:

Foto: Reprodução/Rede Social

Após as agressões, a família informou que médicos relataram que Sônia estava entre a vida e a morte, e tinha apenas 1% de chance de sobreviver. No entanto, com o passar dos dias foi apresentando melhoras.

Nesse período, ela sorriu para a família, conseguiu abraçar o filho e até fez carinho nele. “Graças a Deus é um milagre! Ela conseguiu sorrir, me abraçar e fez até um carinho no meu rosto, como ela sempre faz", comemorou Júnior.
Foto: Acervo da família
Júnior e a mãe Sônia: "Ela conseguiu sorrir e me abraçar"

No dia do crime, foi o próprio filho quem levou os policiais até a casa onde a mãe e a irmã estavam, após a família desconfiar que algo teria acontecido de errado por estarem sem notícias delas.

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