Polícia

Ex-prefeito acusado pela morte de médica em Colatina não irá a júri popular

A Justiça estadual entendeu que Fúvio Luziano Serafim não teve a intenção de matar a médica Juliana Ruas, 39 anos. O caso ocorreu em setembro de 2023

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-prefeito Fúvio Luziano Serafim, acusado pela morte da esposa, a médica Juliana Ruas El-Aouar, de 39 anos, em um hotel de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, não irá a júri popular. A Justiça estadual entendeu que não houve intenção de matar. O caso aconteceu no dia 2 de setembro do ano passado.

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Na denúncia feita à Justiça, o Ministério Público do Espírito Santo imputou a Fúvio o crime de feminicídio com dolo eventual, ou seja, a morte de Juliana Ruas teria sido causada por ele. Mas o juiz da Vara de Colatina, Marcelo Bressan, não entendeu assim. 

Depois de ouvir os depoimentos das testemunhas, ele anotou nos autos que a morte foi consequência dos abusos frequentes de entorpecentes feitos em comum pelo casal, e disse ainda que não houve omissão de socorro à vítima. Desta forma, Fúvio não irá a júri popular porque não responderá por crime doloso.

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Fúvio é empresário e foi prefeito de Catugi (MG). O casal estava hospedado em um hotel, e na noite da morte, ele foi à recepção pedir atendimento à esposa, que estava passando mal. 

Quando o Samu chegou, ela já estava sem vida. A polícia foi acionada e encontrou o quarto revirado, com sinais de uma possível briga. O empresário e o motorista do casal prestaram depoimentos contraditórios e chegaram a ser presos na ocasião, acusados de fraude processual. 

Com informações do repórter Alex Pandini, TV Vitória/ Record


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