Quinto suspeito de participar de tiroteio que matou idoso em hospital é preso
Caio da Silva Estevão Batista, de 26 anos, foi preso durante uma operação que ocorreu em Jaburu. Daniel Ribeiro Campos morreu ao ser atingido por bala perdida
Caio da Silva Estevão Batista, de 26 anos, suspeito de envolvimento um tiroteio que na Avenida Leitão da Silva, em Vitória, que matou um idoso com uma bala perdida, em junho de 2023, foi preso no Morro do Jaburu.
O disparo matou o idoso Daniel Ribeiro Campos, de 68 anos, que estava internado em um hospital da região havia dois anos. O tiro perfurou a parede do quarto onde o paciente estava.
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De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi preso durante uma operação que ocorreu no local. Ele tentou fugir da polícia, mas foi encontrado enquanto se escondia na casa da mãe.
Contra ele, além da participação no tiroteio, havia também um mandado de prisão em aberto por um homicídio cometido na Serra.
O aspirante Galon, da PM afirma que no momento da abordagem, o suspeito tentou fingir ser outra pessoa.
"Contra este indivíduo havia um mandado de prisão em aberto, aguardando cumprimento. Primeiramente, ele havia se identificado com outro nome, entretanto, durante buscas no sistema da Polícia Militar, foi percebido que a foto que constava no sistema não condizia com a fisionomia do indivíduo e solicitamos novamente sua identificação. Desta vez, ele passou a identificação correta e assim foi possível identificar contra ele esse mandado de prisão", disse.
O suspeito foi o quinto a ser preso por envolvimento no tiroteio. Além dele, já foram detidos Weverton Souza Mendes, de 22 anos, Marcelo Henrique Guimarães, 19 anos, Hykelmy Ribeiro de Souza, 19 anos, e Guilherme de Oliveira Florentino, 22 anos, indicado como autor do disparo.
Seguem foragidos Julio Cesar Bispo Pires, de 21 anos, e Paulo Henrique da Silva Pereira, de 24.
Paulo Henrique da Silva
Confronto aconteceu por conta de morte de adolecente
O confronto foi motivado pela morte de um adolescente que, na noite do fato, deu entrada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência com sinais de espancamento.
Segundo o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Marcelo Cavalcanti, Guilherme Florentino, o Gui Capeta, disse aos comparsas que o jovem teria sido vítima de policiais militares.
"Este fato todo ocorreu por conta de um indivíduo que também era ligado ao tráfico do bairro, que naquele dia teria dado entrada em um hospital com sinais de espancamento, quando os seus comparsas começaram a afirmar que teriam sido policiais militares que teriam agredido este rapaz", disse Cavalcanti.
Durante a madrugada, um carro foi incendiado, além de vários estabelecimentos terem sido atingidos por disparos. Uma viatura da Guarda Civil Municipal também foi atingida.
Em vídeos obtidos pela investigação, é possível ver dois suspeitos armados e com material inflamável, utilizado para incendiar o veículo.
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Segundo o delegado, Guilherme foi o mandante dos ataques que ocorreram naquela madrugada.
*Com informações da repórter Larissa Barcelos, da TV Vitória/Record