Polícia

Suspeitos de matar mãe e filho de 4 anos na Serra eram vizinhos das vítimas

Testemunhas contaram que a mulher envolvida no duplo homicídio era amiga de Priscila e teria passado o dia com a criança, justamente para facilitar o crime

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Montagem Folha Vitória

O casal preso suspeito de assassinar Priscila dos Santos de Ambrósio de 36 anos e o filho dela, Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos, na última segunda (15), em Nova Carapina I, na Serra, era vizinho das vítimas. A identificação deles ainda não foi confirmada pela polícia. 

Testemunhas contaram aos policiais que a mulher de 36 anos envolvida no duplo homicídio era amiga de Priscila e teria passado o dia com a criança, justamente para facilitar o crime. 

No entanto, algo teria dado errado e o menino precisou ir para a casa da mãe, onde também foi assassinado.  

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Na sexta-feira (19), policiais civis foram até o endereço apontado nas investigações como sendo a casa da suspeita pelo crime. No portão, eles chamaram a mulher pelo nome, mas ela não saiu e perguntou quem era.

Um dos policiais colocou uma escada e pulou o muro, permitindo o acesso dos outros investigadores. Dentro da residência, a mulher começou a chorar e disse que não seria ela responsável pelo duplo homicídio e,  sim, o companheiro.

 Ainda em conversa com os policiais, a mulher teria dito quais roupas estava usando no dia do crime e teria entregado as peças aos investigadores. Logo em seguida, apontou o endereço em que o homem, que seria o responsável pelo crime, morava.

Segundo o boletim de ocorrência, na casa da mulher os policiais encontraram também uma caixa de de joias. Ao ser questionada, ela relatou que a joias foram dadas pelo suspeito um dia antes da prisão. 

Os detidos foram levados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa para prestarem esclarecimentos. Dentro da casa da suspeita, os policiais também apreenderam um aparelho de celular que pode ajudar nas investigações.

Mais detalhes sobre o crime serão divulgados em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22), às 10h30, na Chefatura de Polícia Civil.

Mãe e filho foram espancados até a morte

Priscila e Igor foram brutalmente espancados até a morte e encontrados por um vizinho na varanda de casa, cobertos de sangue.

Uma testemunha que estava no local junto com a Polícia Militar, no momento em que os militares encontraram o bilhete, relatou à equipe da TV Vitória que o crime pode ter sido motivado por desavenças por conta de dinheiro.

Isso porque a vítima era conhecida por conceder empréstimos com juros. A prática é conhecida como agiotagem. Priscila teria vendido uma dívida do suspeito para outro agiota, o que teria o desagradado.

De acordo com a Polícia Militar, há indícios de que a vítima e o assassino tenham tido uma conversa um pouco antes do crime.

Ainda segundo a PM, algo que corrobora a hipótese de o assassino ser um conhecido da vítima, é o fato de a residência ser cercada por grades, além de diversos cadeados.

Na cena do crime, não havia sinais de arrombamento. Debaixo do corpo de Priscila, um bilhete foi encontrado pela Polícia Militar.

*Com informações do repórter Roger Nunes, da TV Vitória/Record.  

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