Jovem que invadiu escola em Vitória teve prisão em flagrante convertida em preventiva
A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES)
Henrique Lira Trad, jovem de 18 anos que invadiu a Escola Municipal de Ensino Fundamental Eber Louzada Zippinotti, em Jardim da Penha, em Vitória, na última sexta-feira (19), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
Anteriormente, a Polícia Civil havia informado que o suspeito tinha sido conduzido ao plantão do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima e cometido contra menor de 14 anos (três vezes), e foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).
Conforme foi noticiado pelo Folha Vitória anteriormente, o jovem passou pelo Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC), onde foi feito exame e consulta médica. Em seguida, foi levado de volta ao CTV.
A invasão
Segundo informações da PMV, o suspeito, identificado como Henrique Lira Trad, de 18 anos, tentou invadir a escola pelo portão e teve acesso negado pelo porteiro. O rapaz tentou forçar o portão a abrir, mas teve as tentativas frustradas pelo profissional na portaria.
Depois disso, o mesmo escalou a grade externa da escola, que dá acesso a um corredor de serviços. Após esse corredor, ele conseguiu acessar as dependências da unidade de ensino.
Desse portão, que dá acesso ao pátio, ele foi visto por servidores, que então foram se esconder. A Secretaria de Educação já fez uma vistoria técnica na unidade de ensino e, neste fim de semana, fará a instalação de uma concertina no portão do corredor de serviços.
Jovem disse que queria matar 7 pessoas e ser morto pela PM
Ainda na sexta-feira, após ser capturado pela polícia, o jovem contou que tinha a intenção de matar 7 pessoas e, em seguida, provocar um confronto com policiais, que acabariam tirando a vida dele.
Segundo a polícia, Henrique teria completado o último ano letivo na instituição no ano de 2019.
Durante abordagem na escola, ele afirmou que havia um cúmplice ao lado de fora, munido com bombas, circulando pela região. Já em depoimento, disse que esta afirmação era falsa.
A polícia também informou que essa mesma escola já tinha recebido avisos com ameaças de ataques, que, até então, não tinham se concretizado.